O diretor David F. Sandberg está de volta aos cinemas com a adaptação do jogo “Until Dawn”, mas sua experiência com “Shazam! Fury of the Gods” quase o afastou de projetos baseados em propriedades intelectuais. Em uma entrevista franca ao GamesRadar, Sandberg revelou como a reação negativa dos fãs ao sequel do “Shazam!” o fez reconsiderar futuros trabalhos com IPs. “Os fãs podem ficar muito loucos e bravos com você. Dá até para receber ameaças de morte”, confessou. “Depois de ‘Shazam 2’, eu pensei: ‘Nunca mais quero fazer um filme baseado em IP, não vale a pena.'”

No entanto, o roteiro de “Until Dawn” foi tão envolvente que Sandberg não resistiu. “Quando me enviaram o script, pensei: ‘Isso seria tão divertido de filmar, explorando esses elementos de terror. Eu basicamente tenho que fazer e torcer para o público entender nossa visão.'” Ele elogiou a criatividade dos roteiristas ao incorporar um loop temporal, inspirado no jogo original, onde a noite se repete — uma referência sutil à mecânica de escolhas do game. “Achei brilhante, porque captura a essência de rejogar e tomar decisões diferentes, mantendo o espírito do jogo.”

Lançado em 2015, o jogo “Until Dawn” se baseia no “efeito borboleta”, em que cada decisão do jogador altera o rumo da história. Já a versão cinematográfica de Sandberg substitui essa mecânica por um loop no estilo “Feitiço do Tempo”, mas sem perder a atmosfera de terror. “O que me conquistou foi que o roteiro não tentava replicar o jogo, comprimindo 10 horas em duas. É algo novo, mas ainda assustador”, explicou.

“Until Dawn” já está em cartaz nos cinemas.

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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
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