É impressionante como o mercado de gabinetes evoluiu nos últimos anos. Com tantas opções de qualidade disponíveis, destacar-se nesse cenário se tornou um desafio e tanto. Não basta mais apenas atualizar a clássica caixa retangular preta com um pouco de RGB e alguns ajustes estéticos – é preciso ousadia. Linhas de produtos que antes eram ícones da comunidade, verdadeiros clássicos do mundo de montagem de PCs, precisaram ser reinventadas do zero para continuarem relevantes. E parece que a Phanteks entendeu bem essa mensagem com o Evolv X2.
Com painéis robustos de alumínio, um design marcante de mid-tower, excelente suporte a resfriamento e um acabamento premium, a linha Evolv sempre foi um dos carros-chefe da Phanteks. Desde o modelo original de 2015, passando pelo TG e o X, a identidade visual se manteve consistente ao longo das gerações – uma estratégia parecida com a da Corsair na série 4000 ou da NZXT com o H7 Flow. Por anos, essa familiaridade parecia imutável… até o Evolv X2 chegar para virar o jogo. E, caramba, como essa nova versão redefine completamente o conceito.
Sumiram os bays para drives, os painéis USB escondidos e as linhas agressivas e angulares. Em seu lugar, temos vidro. Muito vidro. A mudança estética é drástica, claramente inspirada na tendência dos “aquários” que domina a cena, seguindo exemplos como o Lian Li O11 Vision Compact e outros que abraçaram a influência da Hyte.
O sistema de resfriamento também foi revolucionado. A Phanteks abandonou completamente as entradas de ar tradicionais na frente e laterais, adotando um design em “chaminé” – com admissão de ar pela base e exaustão no topo. Além disso, o suporte a radiadores é generosíssimo, capaz de acomodar até os AIOs mais espessos. Uma mudança radical em relação aos antecessores e, sem dúvida, uma aposta ousada.
Evolv X2 – Especificações
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.