Enquanto outras franquias antigas lutam para se reinventar quando a fórmula fica ultrapassada, Final Fantasy brilha justamente por cada jogo ser uma experiência única. Mas não vamos negar: é sempre divertido ver como elementos clássicos como Biggs, Wedge, os cristais e outros detalhes recorrentes ganham novas roupagens a cada título. A pegada sombria e inspirada em Game of Thrones de Final Fantasy 16 não teria o mesmo impacto se não fosse pelo contraste com cenas de personagens montando chocobos amarelos enquanto praguejam e se envolvem em combates sangrentos.
Final Fantasy 15 transformou o JRPG em uma road trip surreal, trocando atrações turísticas por criaturas colossais para caçar. O adamantoise, um monstro que aparece desde Final Fantasy 2, surgiu aqui como um verdadeiro kaiju com uma montanha nas costas. Dependendo do seu nível e dos buffs acumulados, essa batalha épica podia durar horas – literalmente.
No crossover de Magic: The Gathering com Final Fantasy, o Ancient Adamantoise mantém sua fama de adversário brutal. Com resistência 20 e três pontos de ward, ele ainda absorve todo o dano que você e suas criaturas causariam, sem curar no final do turno. Igual ao superboss do jogo, a estratégia é atacar sem parar… por horas. (E não é exagero: no jogo original, ele tem 5.624.000 de HP. Hajime Tabata, diretor do game, chegou a estimar 15 horas reais para derrotá-lo!)
Mas a recompensa vale o esforço. Em FF15, você ganha um amuleto que maximiza sua vida, materiais raros para magias e uma carne especial que, quando cozinhada com Kettier Ginger, turbina seu ataque, HP e regeneração. Em Magic, a vitória rende 10 tokens de tesouro (cada um vale um mana), que entram virados, mas podem virar o jogo no turno seguinte.
Quando seu oponente invoca o Ancient Adamantoise, não é só mais uma criatura poderosa – é um desafio épico. Derrote essa tartaruga lendária antes que ela acabe com você, e a partida pode ser sua!
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.