Durante a coletiva de imprensa de “The Mastermind” no Festival de Cannes no sábado, Josh O’Connor não economizou elogios à diretora Kelly Reichardt. Ele destacou a gentileza única que encontrou ao trabalhar com ela, algo que, segundo o ator, é raro na indústria. “Não sei se percebi na hora, mas há uma doçura no jeito de Kelly dirigir que acaba influenciando a performance”, afirmou O’Connor, que também está em competição em Cannes com “The History of Sound”, ao lado de Paul Mescal.
O ator ainda respondeu às brincadeiras de Mescal, que o chamou de “bobo” durante a entrevista do outro filme. “Paul está certo, sou mesmo bobo”, admitiu O’Connor, rindo. “Nós tínhamos um ritual: toda sexta-feira, comíamos doces como recompensa.” Mescal havia revelado detalhes curiosos da rotina dos dois durante as filmagens, incluindo uma fixação por balas Jolly Rancher.
“The Mastermind”, que traz O’Connor como um ladrão de arte em fuga e Alana Haim como sua esposa, arrancou uma ovação de 5 minutos e meio em sua estreia. Reichardt, emocionada, agradeceu ao público e refletiu: “Os EUA estão numa crise, mas pelo menos temos o cinema”. O filme se passa nos anos 1970 em Massachusetts e acompanha um carpinteiro desempregado que se aventura no mundo do crime.
Além de O’Connor e Haim, o elenco inclui nomes como John Magaro, Hope Davis e Gaby Hoffmann. Reichardt não apenas dirigiu, mas também escreveu o roteiro, reforçando sua marca autoral no projeto. Enquanto isso, O’Connor segue ocupado, já envolvido nas filmagens do próximo filme de Steven Spielberg – motivo pelo qual perdeu a premiere de “The History of Sound”.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
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