ALERTA DE SPOILER: Este texto contém revelações sobre “Day One”, o quarto episódio da 2ª temporada de “The Last of Us”, disponível no Max. Na noite de domingo, os fãs foram surpreendidos por um improvável crossover entre “Drake & Josh” e “The Last of Us”. Josh Peck, ícone da Nickelodeon que também brilhou como um cientista do Projeto Manhattan em “Oppenheimer”, apareceu no início do novo episódio da série da HBO.
No episódio, Peck interpreta Janowitz, um soldado da Agência Federal de Resposta a Desastres (FEDRA) que cativa seus companheiros com uma história cheia de palavrões sobre a detenção de “eleitores” — apelido irônico dado pelos militares aos moradores das Zonas de Quarentena, que tiveram seus direitos violados. Diferentemente do jogo “The Last of Us Part II”, a série faz um flashback para 2018, mostrando soldados da Zona de Quarentena de Seattle a caminho de uma missão dentro de uma van apertada.
Janowitz diverte o grupo contando como prendeu três “eleitores” que distribuíam panfletos religiosos. Ele lembra que recebeu ajuda de Greenberg, um soldado da FEDRA conhecido por sua violência, que confundiu “disseminar” com “se masturbar e ejacular nas ruas”. Quando um dos detidos tenta corrigi-lo, Greenberg esmaga sua cabeça na parede e grita: “Ninguém te perguntou nada, espermaboy!” A história provoca gargalhadas em todos, exceto em Isaac Dixon (Jeffrey Wright), um sargento sério e sem senso de humor.
No universo do jogo, Isaac é o líder da Frente de Libertação de Washington, que ajudou a derrubar a FEDRA na região. Mas, na série, ele ainda é um sargento da FEDRA que trai seus próprios homens para se juntar aos rebeldes locais, liderados por Hanrahan (Alanna Ubach). Quando a van é parada por uma barricada rebelde, Isaac cumprimenta Hanrahan e, em seguida, joga uma granada dentro do veículo, trancando a porta atrás de si. “Bem-vindo à luta”, diz Hanrahan, apertando sua mão.
A cena explosiva de Isaac contrasta com o tom leve do monólogo de Peck no início do episódio, mas, como os fãs sabem, “The Last of Us” adora reviravoltas chocantes. Em entrevista à Variety, Peck contou como conseguiu o papel e como humanizou seu personagem “detestável”.
Entrevista com Josh Peck
Você já era fã do jogo ou da 1ª temporada antes do teste?
Sou meio medroso, então, quando a série estreou, não assisti de imediato. Só depois que recebi o teste é que maratonei tudo em um dia. A escrita era tão boa que eu sabia exatamente como interpretar o personagem.
O que mais te impressionou na série?
O episódio 3 tem uma das histórias de amor mais lindas que já vi. O elenco é perfeito — cada personagem é inesquecível.
Como foi fazer parte de uma série icônica da HBO?
Ainda não assisti ao episódio, então preciso confiar nos outros! Mas trabalhar com Craig Mazin e um time tão talentoso foi incrível. Quando o material é bom, tudo flui.
Seu personagem tem falas hilárias (“espermaboy”, “ejacular”) em um mundo sombrio. O que isso revela sobre ele?
A guerra faz as pessoas agirem de formas impensáveis. Mesmo sendo um cara detestável, tentei humanizá-lo, como se ele estivesse contando uma história engraçada para amigos.
Como você se preparou para o teste?
Monólogos assim são raros para atores do meu nível. Quando o texto é bom, você consegue fazer escolhas criativas. Foi o que aconteceu aqui.
Alguém da sua vida inspirou o Greenberg?
(Risos) Sim, tenho um “Greenberg” na minha vida, mas não vou revelar quem é!
Entrevista editada e condensada.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
COMO JOSH PECK CONSEGUIU SEU PAPEL?
AUDIÇÃO