“Gilmore Girls” se consolidou como uma das principais sitcoms de transmissão a conquistar uma vida longeva nos serviços de streaming, inclusive recebendo uma temporada de revival na Netflix, intitulada “A Year in the Life”, em 2016. No entanto, essa popularidade digital não se traduziu necessariamente em uma compensação financeira significativa para o elenco da série, como explicou a estrela Lauren Graham durante uma aparição no programa “Jimmy Kimmel Live!” na quarta-feira à noite.
“Realmente não há resíduos na Netflix. Desculpe! Mas fui paga em amor”, brincou Graham quando questionada sobre o assunto por Kimmel. “Definitivamente alcançamos mais pessoas do que alcançávamos na The WB… Agora, o público se expandiu para jovens, pessoas mais velhas, homens cujos filhos ou esposas provavelmente os obrigaram a assistir. Sou parada com frequência. Mas ainda me surpreendo toda vez. Não sei por quê.”
O tema de como o modelo de compensação baseado em resíduos pode ser adaptado e mantido, à medida que o público migra para o streaming, tem sido uma negociação constante na indústria do entretenimento. Um dos principais pontos de discussão durante as greves de 2023 do SAG-AFTRA e do WGA foi a busca por bônus baseados na audiência para seus membros. O acordo alcançado entre o sindicato dos atores e a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP) agora oferece um bônus residual de 75% para atores que aparecem nas séries mais assistidas feitas para streaming. Outros 25% vão para o recém-criado Fundo de Distribuição de Bônus de Sucesso, que distribui o dinheiro de forma mais ampla para atores de outras séries de streaming.
Em 2018, o produtor de “Gilmore Girls”, Gavin Polone, processou a Warner Bros., alegando que a rede o privou dos resíduos pela minissérie de quatro episódios “A Year in the Life” na Netflix.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
ROYALTIES DE “GILMORE GIRLS”?
DESCONHECIDO