Nesta semana, o Wall Street Journal revelou os objetivos financeiros de longo prazo da Netflix. Durante a entrevista sobre os resultados trimestrais na quinta-feira, Ted Sarandos, co-CEO da empresa, comentou sobre o vazamento — sem contestar os números, mas reforçando que se tratam de metas “aspiracionais”, e não de uma previsão oficial. Segundo o jornal, a Netflix pretende alcançar uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão até 2030, além de dobrar sua receita (que foi de US$ 39 bilhões em 2023) e triplicar o lucro operacional (US$ 10 bilhões no ano passado). Ainda de acordo com a reportagem, a plataforma mira US$ 9 bilhões em vendas de anúncios globais e aproximadamente 410 milhões de assinantes até o final da década (ante os atuais 301,6 milhões).
“Temos uma cultura única”, disse Sarandos durante a reunião com executivos, destacando que a liderança da Netflix compartilha informações abertamente com os colaboradores. Ele admitiu que, em “ocasiões raras e frustrantes”, esses dados vazam. Normalmente, a empresa não comentaria vazamentos, mas o co-CEO ressaltou que os valores divulgados são “ambiciosos”, e não projeções formais. “Não fazemos previsões para cinco anos”, acrescentou.
No primeiro trimestre de 2025, a Netflix superou as expectativas financeiras do mercado, com receita de US$ 10,54 bilhões (alta de 12,5%) e lucro por ação de US$ 6,61 (contra US$ 5,28 no ano anterior). Este foi o primeiro período em que a empresa deixou de divulgar números de assinantes, optando por focar em métricas de engajamento e performance financeira. Além disso, a companhia anunciou que Reed Hastings, seu cofundador, deixará o cargo de presidente executivo, assumindo agora uma posição não executiva como chairman.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
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