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Nvidia RTX Pro 6000: 96 GB de VRAM Impressionam, mas Preço e Performance em Jogos Deixam a Desejar

Nvidia RTX Pro 6000: 96 GB de VRAM Impressionam, mas Preço e Performance em Jogos Deixam a Desejar

Se já estamos todos de acordo que 8 GB não são mais suficientes em 2025 para uma placa de vídeo decente – e até mesmo 12 GB estão ficando apertados nos jogos mais exigentes –, como resolver de vez aquele medo de ficar sem VRAM? Bem, há rumores de uma RTX 5070 Super com 18 GB. Mas por que não acabar de uma vez com qualquer preocupação, praticamente para sempre, com uma placa de 96 GB?

Pois é, a Nvidia tem exatamente isso para vender, e não se trata de uma GPU irrelevante feita só para processamento de IA. Na verdade, a Nvidia RTX Pro 6000 Blackwell Workstation Edition usa o mesmo chip GB202 do poderoso GeForce RTX 5090. Só que a RTX Pro 6000 vem com o GB202 quase totalmente desbloqueado, ostentando um número absurdo de 24.064 núcleos CUDA – bem mais que os “meros” 21.760 da RTX 5090.

Some-se a isso os 96 GB de VRAM (o triplo dos 32 GB da 5090) e você tem uma besta-fera absoluta. Seria, então, o ápice do futuro-proof, certo?

Bom, talvez. Mas há dois pequenos detalhes. Primeiro: o preço sugerido da RTX Pro 6000 é de US$ 8.565. Uma relação custo-benefício duvidosa, já que a RTX 5090 – com o mesmo chip, ainda que levemente reduzido – sai por US$ 1.999. Mesmo considerando que a 5090 acabe vendendo por US$ 3.000 no mercado real, você está pagando um absurdo a mais por esses 64 GB extras de VRAM.

O outro porém é que, apesar de a RTX Pro 6000 usar exatamente o mesmo chip GB202 otimizado para jogos que a RTX 5090, ela não tem os mesmos drivers focados em gaming. Na prática, pode ser até mais lenta que a 5090 em jogos. Ou seja: se o objetivo é jogar, talvez valha mais a pena pensar duas vezes antes de desembolsar quase dez mil dólares nesse monstro.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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