O comediante Druski e o jogador da NFL Odell Beckham Jr. foram incluídos em uma ação judicial por agressão sexual contra Sean “Diddy” Combs, o mais recente de mais de 100 processos movidos contra o polêmico rapper e empresário, que está sob custódia da polícia desde setembro. Druski e Beckham negaram qualquer envolvimento no suposto incidente de 2018 — que inclui a vítima esfaqueando Diddy após ele e outros a violentarem, tiros sendo disparados e, em uma ação não clara, possíveis subornos a autoridades locais — em posts nas redes sociais no domingo à noite. Druski chamou a acusação de “mentira fabricada”.
A ação, movida na Califórnia na sexta-feira, envolve mais de uma dezena de réus — incluindo Diddy, Beckham, Druski, a cantora e rapper Jaguar Wright e outros — em um caso de agressão contra Ashley Parham e dois indivíduos identificados como John Does. Parham alegou em uma petição de outubro passado que foi drogada, sequestrada e agredida por várias pessoas após Diddy ouvi-la dizer que acreditava que ele estava envolvido no assassinato do rapper Tupac Shakur em 1996. A nova petição identifica alguns dos supostos envolvidos.
O comentário teria ocorrido durante uma chamada de Facetime entre Diddy e seu associado Shane Pearce em fevereiro de 2018, e a suposta agressão aconteceu em um dos apartamentos dos réus no mês seguinte. Druski, de 30 anos, negou qualquer envolvimento em um post nas redes sociais, escrevendo: “Essa acusação é uma mentira fabricada. Eu não era uma figura pública em 2018 — estava quebrado, morando com minha mãe, sem conexões com a indústria do entretenimento na época dessa alegação, então a inclusão do meu nome é completamente absurda.”
Ele continuou: “Meu coração dói pelas verdadeiras vítimas de abuso, mas estou totalmente confiante de que as evidências vão expor essa falsidade e os indivíduos que estão tentando manipular o sistema legal para promover narrativas falsas.” Beckham Jr., de 32 anos, respondeu em um post com erros de ortografia: “Cara, vou te dizer uma coisa. Esse mundo não faz sentido nenhum. Estou protegido por Deus. Ele vai prevalecer. Eu sei quem sou, eu sei quem você é, mantenha a cabeça erguida. Esse nome será limpo. Isso é ridículo.”
O processo descreve o suposto incidente em detalhes chocantes, alegando que ocorreu após Pearce convidar Parham para seu apartamento, pedindo ajuda com medicamentos para câncer que ele estaria muito fraco para administrar sozinho. Ele teria deixado a porta da frente destrancada, permitindo que Diddy e vários associados entrassem e agredissem Parham. Diddy teria dito no final da chamada de Facetime que Parham “pagaria” por seus comentários sobre Tupac.
Após a suposta agressão, Parham saiu do apartamento vestindo apenas uma camiseta grande, carregando uma faca que havia sido usada para ameaçá-la. Depois de ouvir comentários de Diddy e seus associados, que estavam fumando calmamente no quintal, ela teria esfaqueado Diddy nas costas, resultando em tiros sendo disparados. Na confusão que se seguiu, ela fugiu do local e encontrou um homem que se identificou como um agente da lei, mas que na verdade era um associado de Diddy se passando por um. Ela escapou dessa pessoa e encontrou um xerife do Condado de Contra Costa, que, segundo ela, teria recebido um envelope que acreditava conter dinheiro. Representantes do Condado de Contra Costa se recusaram a comentar, de acordo com o processo.
Combs, de 55 anos, aguarda julgamento em Nova York por acusações de tráfico sexual e racketeering, que ele nega. O julgamento está marcado para começar em 5 de maio. No mês passado, seu advogado, Anthony Ricco, pediu para se retirar do caso, afirmando que “em nenhuma circunstância posso continuar”.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
SERÁ JUSTIÇA FEITA?
TALVEZ