Paul Mescal e Josh O’Connor incendiaram o Festival de Cannes na quarta-feira com “The History of Sound”, dirigido por Oliver Hermanus. O filme arrancou uma emocionante ovação de seis minutos, embora O’Connor não tenha comparecido à estreia devido a compromissos com o novo projeto de Steven Spielberg. Mescal, no entanto, roubou a cena sozinho. Antes mesmo do filme começar, um fã exaltado gritou: “Nós te amamos, Paul!”, quebrando o silêncio reverente da plateia. Ao final da exibição, o público não segurou as lágrimas e disputava espaço para registrar Mescal, também visivelmente emocionado.
O diretor Hermanus não economizou elogios: “Esta foi uma das colaborações mais incríveis da minha carreira, ainda breve, e um testemunho do talento de Paul Mescal”. Baseado no conto homônimo de Ben Shattuck, o filme acompanha dois homens que, em 1919, viajam pela Nova Inglaterra para registrar canções folclóricas de comunidades rurais. Além de Mescal e O’Connor, o elenco inclui nomes como Chris Cooper, Molly Price e Hadley Robinson.
Hermanus, diretor sul-africano, assina o roteiro e a direção. “The History of Sound” é seu sexto longa, após “Living” (2022), estrelado por Bill Nighy. Sua última passagem pela competição de Cannes foi em 2011 com “Beauty”, vencedor do Queer Palm e enviado pela África do Sul ao Oscar de filme estrangeiro.
Mescal, estrela de “Normal People” e o aguardado “Gladiador II”, já havia marcado presença em Cannes em 2022 com “Aftersun”, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Já O’Connor, vencedor do Emmy, estreia no festival com este filme e também com “The Mastermind”, de Kelly Reichardt, em competição. O Festival de Cannes segue até 24 de maio.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
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