A European Film Promotion selecionou 20 produtores europeus em ascensão para a 26ª edição do programa de networking Producers on the Move, realizado durante o Festival de Cannes. A Variety é a principal parceira de mídia da iniciativa. Os participantes incluem: Blerina Hankollari (Albânia), Andi G. Hess (Áustria), Géraldine Sprimont (Bélgica), Magdelena Ilieva (Bulgária), Tamara Babun Zovko (Croácia), Daniel Mühlendorph (Dinamarca), Lionel Massol (França), Fred Burle (Alemanha), Claudia Sümeghy (Hungria), Deirdre Levins (Irlanda), Francesca Andreoli (Itália), Kristele Pudane (Letônia), Klementina Remeikaitė (Lituânia), Vincent Quénault (Luxemburgo), Bojana Radulović (Montenegro), Janne Hjeltnes (Noruega), Agnieszka Wasiak (Polônia), Carla Fotea (Romênia), Eliza Jones (Suécia) e Thomas Reichlin (Suíça).
Eles participarão de sessões focadas em co-produções internacionais, troca de experiências e construção de redes profissionais. Os encontros online, que começaram ontem e seguem até 30 de abril, incluem reuniões rápidas, mesas-redondas e sessões de pitching. Depois, o grupo se encontrará presencialmente em Cannes, entre 16 e 20 de maio, para um programa com estudos de caso, eventos sociais e uma campanha promocional.
Com projetos que abrangem desde dramas e comédias até documentários, animações e thrillers, esses produtores representam uma diversidade criativa. Três deles têm filmes selecionados para Cannes este ano: Fred Burle (Alemanha) co-produz “The Secret Agent”, de Kléber Mendonça Filho (em competição); Géraldine Sprimont (Bélgica) está envolvida no documentário “Imago”, da Semana da Crítica; e Lionel Massol (França) é produtor associado do curta “Loynes”, da Quinzena dos Realizadores.
Seis produtores do grupo trabalharam em filmes submetidos ao Oscar de Melhor Filme Internacional, como Kristele Pudane (Letônia) com “The Pit” e Thomas Reichlin (Suíça) com “Reinas”. Outros se destacaram com obras premiadas, como Eliza Jones (Suécia) com “Pleasure” e Tamara Babun Zovko (Croácia) com o documentário vencedor do IDFA, “The Other Side of Everything”.
Alguns produtores focam em público jovem ou estreias, como Claudia Sümeghy (Hungria) e Daniel Mühlendorph (Dinamarca), enquanto outros mantêm parcerias de longa data com diretores consagrados. Magdelena Ilieva (Bulgária) ainda dirige seus próprios filmes, e produtoras como Deirdre Levins (Irlanda) e Bojana Radulović (Montenegro) priorizam narrativas femininas e LGBTQ+.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
O FUTURO DO CINEMA EUROPEU?
INCERTO