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USB 2.0 Completa 25 Anos: A Evolução do Conector Universal Que se Recusa a Desaparecer

USB 2.0 Completa 25 Anos: A Evolução do Conector Universal Que se Recusa a Desaparecer

Ah, os aniversários. Você pode amá-los ou detestá-los, mas não há como fugir do olhar implacável do tempo. Exceto no mundo da tecnologia, onde a maioria dos dispositivos mal comemora alguns aniversários antes de serem aposentados. Mas há exceções, e este ano marca os 25 anos do USB 2.0 — aquele conector universal e onipresente que, mesmo hoje, parece se recusar a desaparecer.

O Universal Serial Bus (USB) é ainda mais antigo, com sua primeira versão surgindo em computadores por volta de 1996. No entanto, a adoção foi lenta, e só em 1998, com o lançamento do Windows 98 e do iMac da Apple, que o padrão ganhou suporte adequado de hardware e software.

Como já mencionei, o USB 2.0 está completando 25 anos (agradecimentos ao Heise pelo lembrete). O que o tornou melhor que seu antecessor foi a introdução de um modo de transferência mais rápido, a 480 Mbps. Mas foi também o início de uma confusão de nomenclaturas que persiste até hoje. O USB-IF (USB Implementers Forum), responsável pelo padrão, decidiu chamar esse modo veloz de “High Speed”.

Por que isso é problemático? Porque o modo mais lento, de 12 Mbps do USB 1.0/1.1, foi batizado de “Full Speed”. Ora, “full” não deveria ser mais rápido que “high”? Pois é, e como veríamos depois, o USB-IF parece ter um talento especial para não aprender com seus próprios erros — basta olhar para a bagunça das versões 3.0 e posteriores.

O USB 2.0 sofreu algumas atualizações ao longo dos anos, ganhando novos conectores e suporte a carregamento de bateria. Embora tenha sido superado em desempenho pelo USB 3.0 e pelo USB4 (sim, sem o ponto após o “4”), ele ainda resiste. Abra qualquer placa-mãe nova e provavelmente encontrará algumas portas USB 2.0, muitas vezes usadas nos conectores frontais do gabinete. Um verdadeiro sobrevivente!


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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