John Oliver não perdeu a chance de comentar o escândalo do “Signalgate”, onde membros do governo do ex-presidente Donald Trump adicionaram por engano o editor-chefe do The Atlantic, Jeffrey Goldberg, em um grupo no Signal que discutia planos de ataque ao Iêmen. No último episódio de Last Week Tonight, Oliver criticou a forma como a equipe de Trump lidou com a situação, destacando a negação inicial do secretário de defesa, Pete Hegseth, sobre a natureza do grupo, e a justificativa absurda do assessor de segurança nacional, Michael Waltz, de que o contato de Goldberg foi “sugado” para o chat. A ironia? O The Atlantic vazou as mensagens, provando que era exatamente sobre operações militares.
Oliver não poupou críticas: “A Casa Branca passou a semana toda tentando controlar os danos, desde joguinhos semânticos sobre se eram ‘tecnicamente’ planos de guerra até insinuar que Goldberg se intrometeu sozinho no grupo – algo desmentido pelas prints que mostram Waltz adicionando ele manualmente.” E completou: “E, a propósito, tudo isso aconteceu antes de ataques aéreos que mataram até 46 civis em um único dia, o que já deveria ser um escândalo por si só.”
O apresentador ainda destacou o tom insensível das mensagens pós-ataque, com emojis como punho cerrado, bandeira americana e fogo, além de mãos em prece e músculos. “Claramente, os emojis errados para mandar depois de um bombardeio. O certo? Nenhum.” Oliver resumiu o governo Trump como “gente profundamente irresponsável fazendo coisas absurdas com consequências gravíssimas.”
Para encerrar, ele sugeriu que o público reaja à postura do governo e traduziu seu recado “para a linguagem que eles parecem preferir.” Enquanto emojis de dedo médio, pêssego, coração e bandeira americana apareciam na tela, Oliver finalizou: “Vão se foder, babacas. Beijos, América.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com