Apesar de serem a facção símbolo de Total War: Warhammer 3, jogar com os Kislevitas — inspirados na cultura russa — no gigantesco sandbox estratégico da Creative Assembly sempre gerou certa controvérsia. Os problemas iam além do simples frio cortante: o jogo político entre a Corte do Gelo e a Grande Ortodoxia criava um clima desgastante para quem escolhia qualquer uma das facções kislevitas.
Mas a espera valeu a pena. A atualização 6.1, lançada recentemente, trouxe uma reformulação mecânica profunda para Kislev, afetando desde seus sistemas centrais até a forma como se joga suas expansões. As notas do patch são extensas (e você pode conferi-las aqui), mas a grande mudança foi a substituição da disputa política entre a Corte e a Ortodoxia. Agora, cada facção de Kislev pode escolher seu alinhamento e desbloquear benefícios exclusivos.
O sistema de Controle foi substituído por Devoção, permitindo que exércitos invoquem bônus poderosos em territórios especialmente devotos — ideal para quem planeja invadir vizinhos que não creem em Ursun. Os Atamans também foram reformulados: seus dilemas foram removidos, e agora evoluem normalmente. Já a Corte do Gelo foi otimizada, reduzindo pela metade o tempo de treinamento de novas feiticeiras do gelo e dobrando as opções de personalização, ainda que com custos mais altos.
A Creative Assembly também facilitou o acesso a Boris Ursus, o terceiro líder jogável de Kislev. Antes um obstáculo desnecessário, Boris agora se liberta do gelo por conta própria e está disponível desde o início, tanto no modo campanha quanto em Impérios Imortais.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.