O remaster de Doom + Doom 2, desenvolvido por Bethesda e Nightdive Studios, foi muito mais do que uma simples reformulação dos clássicos jogos de tiro em primeira pessoa. Ele reuniu todas as aventuras adicionais da franquia sob um mesmo teto, marcado por pentagramas e destruição. Além dos dois jogos principais, a coletânea incluiu os Master Levels de Doom II, as duas partes de Final Doom e até uma nova campanha oficial criada pela MachineGames: o brutalmente difícil Legacy of Rust.
No entanto, havia uma ausência notável na biblioteca de aventuras canônicas (e semi-canônicas) do remaster: Sigil 2. Criado por John Romero, cocriador de Doom e lenda dos FPS, Sigil 2 serve como o sexto episódio do jogo original, com nove fases inéditas (duas delas secretas) que se passam logo após os eventos do primeiro Doom.
Enquanto o Sigil original (episódio cinco) foi lançado em 2019 e incluso como parte da expansão oficial de Doom + Doom 2 desde o início, Sigil 2 ficou disponível apenas como um mod destacado, exigindo que os jogadores o procurassem manualmente no menu de modificações. Mas isso mudou.
Nesta semana, a Bethesda lançou um patch para Doom + Doom 2, corrigindo pequenos bugs e problemas de compatibilidade com mods. O grande destaque, porém, foi a adição oficial de Sigil 2 ao catálogo principal do jogo, colocando-o na tela de seleção ao lado de Doom, Doom II e das outras aventuras complementares.
Não está claro por que Sigil 2 não foi incluído desde o início, já que seu antecessor estava presente. A explicação mais plausível seria algum obstáculo licenciário que a Bethesda não conseguiu resolver a tempo do lançamento. Afinal, Sigil 2 chegou em dezembro de 2023, enquanto Doom + Doom 2 foi lançado em agosto do mesmo ano. Nove meses podem parecer tempo suficiente para resolver questões legais, mas no mundo jurídico, isso é um piscar de olhos.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.