A escassez de grandes lançamentos no inverno afetou diretamente os resultados trimestrais da AMC Theatres. O prejuízo da maior rede de cinemas do mundo aumentou para US$ 202,1 milhões, refletindo um início difícil para a bilheteria em 2025, marcado por fracassos como Mickey 17, Branca de Neve e The Alto Knights. O cenário financeiro foi mais sombrio em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando a AMC registrou perdas de US$ 163,5 milhões.
As receitas do trimestre encerrado em março caíram 9%, totalizando US$ 862,5 milhões, contra US$ 951,4 milhões em 2024. O prejuízo por ação foi de 58 centavos, uma melhora em relação aos 78 centavos do ano anterior, mas alinhado às projeções de Wall Street. Analistas, segundo a FactSet, esperavam um prejuízo de 59 centavos por ação e receita de US$ 837 milhões.
Em comunicado, Adam Aron, presidente da AMC, adotou um tom defensivo: Quem tentar tirar conclusões sobre o sucesso dos cinemas com base no primeiro trimestre de 2025 provavelmente estará enganado. A bilheteria doméstica no período foi uma anomalia distorcida que já se corrigiu. Acreditamos que a demanda por filmes no resto de 2025 e em 2026 será forte.
De fato, o segundo trimestre já mostra recuperação, impulsionado por sucessos como Sinners, Minecraft e o recente Thunderbolts. Além disso, a comparação com o primeiro trimestre de 2024 sempre seria difícil, já que a época teve sequências aguardadas, como Duna e Kung Fu Panda.
A queda no movimento se refletiu na redução de 11% na receita de ingressos (US$ 473,5 milhões) e de quase 12% nas vendas de alimentação (US$ 283,4 milhões). Mais detalhes em breve…
—
Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com