Desmistificando a Tecnologia Modular: Por que o Hype Nem Sempre Convence

Não entendo muito bem o hype em torno da modularidade. Primeiro, sou fã de tecnologia “configure e esqueça”: quando meu teclado está no lugar, não fico fazendo manobras com ele como se fosse um skate de dedo, grudando peças extras. Segundo, minha mesa já está bagunçada o suficiente sem um monte de acessórios modulares acumulando poeira.

Adoro mexer em hardware de PC, que basicamente virou um Lego para adultos, mas até agora não vi um caso de uso realmente revolucionário para tecnologia modular além do que já está no meu setup.

Antes de me aprofundar, deixa eu esclarecer alguns pontos. Não sou cético apenas em relação a periféricos modulares que adicionam funções extras, mas também sobre sistemas de upgrade modular para desktops e notebooks.

E não estou falando de hardware personalizável e acessível, como os topos de joystick removíveis do Microsoft Adaptive Controller. Apesar de você mesmo ter que imprimir em 3D o modelo que preferir, essas peças são um ótimo exemplo de design modular usado para atender diferentes necessidades de mobilidade. Criar um controle que funcione perfeitamente para cada usuário está fora da minha crítica.

O que está na minha mira, porém, é o Dark Mount da Be Quiet. Mesmo com seu elegante dock de mídia e teclado numérico acoplável em ambos os lados do teclado premium, o Dark Mount não conseguiu me convencer do conceito modular como um todo.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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