Lutando contra o FOMO em RPGs: A Jornada de um Jogador Preso Entre Escolhas e a Liberdade de The Elder Scrolls: Oblivion

Lutando contra o FOMO em RPGs: A Jornada de um Jogador Preso Entre Escolhas e a Liberdade de <em>The Elder Scrolls: Oblivion</em>

Sofro de síndrome do FOMO em RPGs, tornando-me paralisado por questionar cada decisão. Tentei curar-me jogando como um orc barbário, mas descobri que a liberdade também é uma armadilha.

📅 Publicado em 13 de maio de 2025 às 18h03
📝 Atualizado em 13 de maio de 2025 às 18h04
⏱️ 2 minutos de leitura

Há anos eu sofro de um mal terrível: a síndrome do FOMO em RPGs. É uma condição paralisante que me faz questionar cada decisão nos jogos. Minhas magias, habilidades e táticas podem até funcionar no momento, mas basta descobrir a solução genial de outro jogador para eu me sentir um completo incompetente.

Já tentei me curar antes: lá nos anos 2000, comecei The Elder Scrolls 4: Oblivion como um orc barbário chamado Esmagaço, o Saqueador. Com ele, eu jurara abraçar o prazer simples de esmagar e pilhar, sem me perder em infinitas possibilidades. A vida era boa.

Até chegar em “Quem Matou?” – missão da Irmandade Sombria onde você entra numa mansão com cinco desgraçados procurando um tesouro. Só você sabe que todos estão marcados para morrer. A Irmandade recompensa assassinatos discretos, mas no fundo só quer ver os cinco cadáveres.

Era um mistério à la Agatha Christie com NPCs patéticos. A genialidade estava na liberdade: dava para ser o 47 de Cyrodiil por uma noite. Mas eu era só o Esmagaço. Se assassinato é arte, ele pintava com os punhos. Faltava-lhe lábia, magias e sutileza para lidar com os hóspedes da Mansão Summitmist.

Resignei-me a ser um martelo num mundo de afiadas adagas. Quando Matilde Petit me perguntou quem eu era, grunhi: “Sou um assassino. Vim matar você“, e preparei meu malho para dar um fim poético àquela farsa.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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