A Revolução Francesa foi um período marcado por violência incessante e cotidiana. Como disse Louis Antoine de Saint-Just — conhecido como o Anjo da Morte da revolução — na peça A Morte de Danton, de Georg Büchner: “É tão surpreendente que o rio da revolução, a cada curva ou cachoeira, deixe cadáveres em seu rastro? […] Algumas centenas de corpos devem nos deter? Moisés conduziu seu povo pelo Mar Vermelho e pelo deserto até que a geração corrupta fosse exterminada… Legisladores! Não temos um Mar Vermelho nem um deserto, mas temos a guerra e a guilhotina!”
Mas sabe o que teria deixado tudo ainda mais épico? Se eles também tivessem mechs. Imagine robôs gigantescos marchando pelas ruas de Paris, esmagando aristocratas com seus pés metálicos enquanto os revolucionários gritam “Liberté, égalité, mech-anité!”
Claro, a guilhotina continuaria em ação — porque tradição é tradição —, mas nada diz “mudança de regime” como um canhão de plasma disparando contra a Bastilha.
—
Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.