Adeus à Corrida: Project Cars 3 Está Prestes a Desaparecer em Agosto!

Project Cars 3 será retirado das vendas digitais em 24 de agosto, mas compradores poderão acessar o jogo posteriormente.
Project Cars 3 será oficialmente removido da venda digital em 24 de agosto. Um aviso na página oficial do jogo no Steam confirmou que, embora o título deixe de estar disponível para compra, aqueles que já adquiriram a versão digital ainda poderão acessá-lo e baixar novamente no futuro.
Os modos online do jogo continuarão ativos até 24 de fevereiro de 2026. Isso marca o fim da série de jogos de corrida, já que as edições anteriores também foram retiradas do mercado há alguns anos. No final de 2022, a empresa decidiu interromper o desenvolvimento e o investimento na franquia, resultando na aposentadoria silenciosa da série Project Cars. As duas primeiras edições do jogo foram removidas da venda devido ao vencimento de licenças de veículos e pistas, e é provável que a delistagem de Project Cars 3 ocorra pelo mesmo motivo.
A série teve seu início em 2015, seguida pelo lançamento de duas sequências em 2017 e 2020. Além disso, um spin-off mobile, chamado Project Cars Go, foi lançado em 2021, e a Slightly Mad também apresentou um jogo oficial, e bastante criticado, da franquia Velozes e Furiosos em 2020. Todos os três jogos da série Project Cars foram inicialmente publicados pela Bandai Namco, que foi adquirida pela EA em 2021 como parte da compra da Codemasters.
Este não é o único conjunto de corridas do qual a EA está se distanciando. A Codemasters anunciou recentemente que estava “pausando” o trabalho na série WRC. Porém, a série ainda está ativa, pois a Nacon recuperou os direitos da licença do FIA World Rally Championship.
Essas informações surgem em um momento em que a propriedade de videogames está sob um olhar mais crítico. No ano passado, o anfitrião do YouTube, Ross Scott, iniciou a iniciativa Stop Killing Games para contestar a legalidade e a ética das decisões dos publishers de encerrar jogos, após a Ubisoft anunciar que encerraria The Crew. Durante uma reunião de acionistas da Ubisoft, o CEO Yves Guillemot respondeu a questionamentos sobre o movimento, afirmando que os jogos não foram feitos para “durar para sempre”.