No ano passado, a Nintendo desencadeou uma ação judicial contra a desenvolvedora de Palworld, Pocketpair, no Japão, alegando violação de patentes da empresa. O foco inicial da disputa estava em aspectos que eram considerados relativamente menores de Palworld, semelhantes aos do universo Pokémon. Recentemente, a Nintendo conquistou um patente que pode alterar significativamente o cenário para jogos inspirados em Pokémon, a qual abrange a mecânica fundamental de invocar um personagem para combater outro dentro de um videogame. Um dos desenvolvedores de Baldur’s Gate 3 comentou sobre esse tipo de patentes e suas intenções.

Michael “Cromwelp” Douse, diretor de publicação da Larian Studios, responsável por Baldur’s Gate 3, publicou um post que já foi excluído, no qual expressou que “esse tipo de patentes é frequentemente utilizado de má-fé”. Ele não elaborou suas opiniões além disso na discussão que desapareceu, mas a insatisfação da Nintendo com Palworld é bem conhecida. A ação inicial buscava 5 milhões de ienes, o que corresponde a aproximadamente 33 mil dólares americanos, referente a três patentes que supostamente foram infringidas pelo jogo.

A Pocketpair já implementou modificações em Palworld, incluindo a retirada das Pal Spheres, que eram semelhantes a Poké Balls. Contudo, o mais recente patente concedida à Nintendo pode dificultar ainda mais a tarefa de futuros jogos que tentem imitar a fórmula de Pokémon.

Alguns patentes de videogames podem perder a validade com o tempo, como é o caso da patente do sistema Nemesis, da Warner Bros. Games, criado pelo desenvolvedor Monolith de Middle-earth: Shadow of Mordor. Infelizmente para os fãs que apreciaram esse recurso inovador, a Warner Bros. ainda vai possuir os direitos sobre a patente até, pelo menos, 2036. A Monolith foi fechada no início deste ano após o cancelamento do jogo da Mulher-Maravilha pela WB Games.