SNL50: Concerto de Retorno – Os Momentos Mais Memórias com Lady Gaga, Post Nirvana, Jack White, Cher, Will Ferrell, Robyn e Outros

O lineup diversificado e maravilhoso do especial ao vivo “SNL50: The Homecoming Concert” na noite de Friday foi bem capturado pelas palavras de John Mulaney, que, no final do show, evocou a memória de Hal Willner, o guru musical lendário do “Saturday Night Live”. O comediante falou sobre como Willner, se estivesse vivo, teria adorado muitos dos artistas presentes no evento, mas também teria odiado algumas partes. “Eu teria adorado discutir com ele as partes que ele odiou,” acrescentou Mulaney.

Na verdade, não houve muitos momentos na transmissão de quase três horas e meia no Peacock que poderiam ser considerados um hate-watch para o espectador de mente aberta. A maioria dos artistas de várias gerações se saiu bem, sem nenhum desastre notável. Embora o improviso de Bill Murray e a crossover de Post Malone com o Nirvana não tenham atingido as expectativas, o show foi bem-sucedido em sua maioria.

Um show que reúne Jack White, Bonnie Raitt, Brandi Carlile, Lauryn Hill, David Byrne, Robyn e Cher no palco não está apenas buscando audiência; está recriando a ecleticism clássica do “SNL” em seu melhor. Embora tenham perdido a oportunidade de fazer referências a performances indeléveis do passado — como não ter convidado Ashley Simpson para uma nova chance —, o especial não se perdeu na nostalgia. Eddie Vedder, de forma travessa, referiu-se ao famoso falso início de Elvis Costello em 1978.

O especial também encontrou maneiras de ser do momento, como a performance arrebatadora do “Not Like Us”, vencedor do Grammy de Gravação do Ano, por Will Ferrell e Ana Gasteyer.

Momentos Memoráveis do Show

  • Jack White: White liderou o show com uma performance intensa, tocando “Rockin’ in the Free World” de Neil Young e, em seguida, “Seven Nation Army”, incorporando letras de Young. Foi uma maneira perfeita de encerrar o show e enviar o “SNL” para os próximos 50 anos[1][2].
  • Lady Gaga: Gaga performou “Shallow” com uma arranjo cheio de crescendos, embora a canção já tivesse sido apresentada recentemente em outro evento. No entanto, sua performance de “Dick in a Box” com Andy Samberg foi um dos pontos altos, com um toque de autenticidade como se fosse uma faixa de “Joanne”[1].

  • Will Ferrell e Ana Gasteyer: O duo reviveu o personagem dos cantores de lounge, Marty e Bobbi Culp, com uma medley de hits recentes, incluindo “Brat” e “Unholy”, com um toque de humor e harmonias perfeitas. A inclusão de “Not Like Us” de Kendrick Lamar foi um toque de genialidade[1].

  • Robyn e David Byrne: Byrne se juntou a Robyn, Arcade Fire, St. Vincent e a Preservation Hall Jazz Band para uma performance memorável, incluindo “Heroes” de David Bowie e “Wake Up” do Arcade Fire. Mais tarde, Byrne e Robyn performaram “Dancing on My Own” e “This Must Be the Place (Naive Melody)” do Talking Heads[1].

  • Ms. Lauryn Hill: Hill fez uma aparição impactante, lembrando o que faltou em sua recente turnê com os Fugees. Sua performance foi um lembrete de que precisamos dela de volta no palco[1].
  • Post Malone e Krist Novoselic: A performance de Post Malone com os membros restantes do Nirvana foi uma das menos bem-sucedidas, apesar de Malone ter feito covers do Nirvana durante o lockdown. A combinação não foi tão natural quanto as performances anteriores com vocalistas femininas[1].

  • Bonnie Raitt: Raitt, com sua guitarra slide, performou clássicos dos anos 90, como “Thing Called Love” e “I Can’t Make You Love Me”. Chris Martin, do Coldplay, a acompanhou no piano, adicionando um toque de elegância[1].

  • Brandi Carlile: Carlile cantou “The Joke”, uma canção que a fez uma estrela mainstream nos Grammys de 2019. A performance foi um tributo ao “SNL” e uma homenagem à consciência social[1].

  • Bill Murray e Paul Shaffer: Murray, como o cantor de lounge Nick, fez um sketch que parecia improvisado, mas não foi bem-recebido. No entanto, a performance dos vocais de apoio com Ana Gasteyer, Cecily Strong e Maya Rudolph foi notável[1].

  • Cher: Cher performou “If I Could Turn Back Time” com sua costumeira energia e um look icônico. A canção foi um lembrete de sua duradoura carreira e do legado do “SNL”[1].

O “SNL50: The Homecoming Concert” foi um evento que celebrou a diversidade e a ecleticism do “Saturday Night Live” ao longo de 50 anos, com performances memoráveis e um toque de nostalgia.

Deixe um comentário