Presidente Trump, mesmo com apenas alguns meses no cargo, já definiu uma palavra-chave: tarifas. Sua administração anunciou uma tarifa de 10% sobre importações da China, o que pode afetar negativamente os compradores americanos, dado que a China é crucial na fabricação de tecnologia.
Jason Chen, CEO da Acer, comentou que a empresa terá que ajustar os preços finais dos produtos para refletir essa tarifa. “Achamos que 10% será o aumento padrão devido ao imposto de importação,” afirmou.
Acer, uma fabricante taiwanesa com grande parte de sua produção na China, considera transferir sua fabricação para outros locais. Essa estratégia já foi iniciada durante o primeiro mandato de Trump, quando tarifas semelhantes foram introduzidas.
Embora um aumento de 10% seja significativo, é menor do que a ameaça anterior de taxas de 25% ou mais sobre semicondutores, automóveis e produtos farmacêuticos, que teriam um impacto maior nas vendas. As ameaças atuais mantêm os fornecedores de hardware alerta, pois podem causar problemas na indústria de tecnologia.
Trump criticou a lei CHIPS da administração anterior, que incentivava fabricantes de chips a se estabelecerem nos EUA com subsídios. Para ele, os fabricantes estrangeiros precisam de incentivos para evitar altas tarifas.
Ainda é incerto se muitos fabricantes mudarão suas operações fora da China. Acer não é a única; a ASRock também considera transferir parte de sua produção e a PC Partner já se mudou para Cingapura.
Se as tarifas forem mantidas, é provável que os preços do hardware de PC aumentem nos próximos meses, tornando este um bom momento para considerar uma atualização.
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