A AMC Networks divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 nesta sexta-feira, apresentando uma nova metodologia para contabilizar seus assinantes totais nos serviços de streaming, incluindo AMC+, Shudder e outras plataformas. Segundo a empresa: “No primeiro trimestre, atualizamos nossa definição de assinante de streaming para incluir apenas usuários que se cadastram de forma avulsa e pagam diretamente por nossos serviços, seja via aplicativos próprios ou por meio de parcerias com outras plataformas. Essa mudança excluiu da contagem assinantes que recebem acesso aos nossos streamings como parte de pacotes de TV oferecidos por operadoras.”
Sob esse novo critério, a AMC Networks registrou 10,2 milhões de assinantes até o final de março — uma redução de 10,4 milhões em relação ao fim de 2024, após o recálculo. No trimestre (1º de janeiro a 31 de março), a receita com streaming cresceu 8%, atingindo US$ 157 milhões, puxada principalmente por aumentos de preços. Já as vendas de publicidade nos EUA caíram 15%, para US$ 119 milhões, reflexo da queda de audiência na TV a cabo.
Analistas estimavam um lucro por ação (EPS) de US$ 0,81 e receita de US$ 567 milhões, segundo dados da LSEG. A empresa reportou EPS ajustado de US$ 0,52 e receita de US$ 555 milhões. “Seguimos focados em nossas fortalezas enquanto adaptamos nossa estratégia à evolução da mídia”, afirmou a CEO Kristin Dolan em carta aos acionistas. “Neste trimestre, entregamos conteúdo premium, lançamos a versão com anúncios do AMC+ na Charter e geramos US$ 94 milhões em fluxo de caixa livre. Estamos priorizando distribuição flexível e ampla de nosso conteúdo para agregar valor a parceiros, espectadores e investidores.”
Mais detalhes em breve…
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com