Após anos de pedidos—ou melhor, exigências—dos fãs para que a Ubisoft escolhesse o Japão feudal como cenário histórico de um grande jogo da franquia de 17 anos, finalmente chegou Assassin’s Creed: Shadows. Eu deveria ter dito isso em novembro, mas o jogo foi adiado duas vezes (primeiro para janeiro, depois para março), com ajustes baseados no desempenho de Star Wars: Outlaws e para implementar mudanças adicionais.
Este é o primeiro grande jogo da série que não será lançado para PlayStation 4 e Xbox One, sendo desenvolvido exclusivamente para PS5, Xbox Series X/S e, claro, para o modesto PC. No entanto, como você verá, ele ainda mantém a essência de um jogo de console—mesmo com todas as tecnologias de renderização modernas para PC, como upscaling, geração de frames e ray tracing.
Falando em ray tracing, a Ubisoft publicou um Q&A técnico explicando que, para o PC, há três níveis de ray tracing: Seletivo, Padrão e Estendido. A primeira opção aplica ray tracing apenas no Hideout, a base central do jogo. Para GPUs sem hardware dedicado a ray tracing, um algoritmo baseado em shaders é utilizado. As outras duas opções implementam ray tracing para iluminação global (GI) e GI+reflexos, respectivamente.
Com gráficos impressionantes e uma jogabilidade que promete inovar, Assassin’s Creed: Shadows parece ser um marco para a série, deixando para trás as gerações anteriores de consoles e abraçando o potencial das novas plataformas.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.