Recentemente, participei de um evento digital de pré-visualização da EA para a campanha de jogador único de Battlefield 6. Durante esse evento, tive a oportunidade de jogar três missões completas da campanha, que demonstraram uma diversidade notável em ambientes e tipos de missão. Desde a invasão das praias de Gibraltar a combates intensos em Nova York, a prévia trouxe tudo o que se espera de uma campanha de Battlefield: armamentos icônicos, uma estética militar realista, e uma abundância de explosões e destruição.

A campanha de Battlefield 6 se passa em 2027, em um cenário no qual a OTAN encontra-se em desordem e uma corporação militar privada chamada Pax Armata ascende ao poder. As ações dessa corporação, visando aumentar sua influência, ameaçam levar o mundo a um conflito global. A narrativa acompanha membros da unidade de elite dos fuzileiros navais dos EUA, conhecida como Dagger 1-3, enquanto eles lutam contra as forças da Pax Armata em escala global. Durante essa sessão interativa, joguei missões ambientadas em Gibraltar, nos Estados Unidos e no Tajiquistão.

No início da minha experiência, joguei a terceira missão da campanha, chamada Operação Gladus. Esse trecho da história ocorre na cidade de Gibraltar, um território britânico no extremo sul da Península Ibérica. A missão começou com nossa chegada por via marítima às praias de Gibraltar, que haviam sido capturadas pela Pax Armata. Ao chegarmos, avistei a famosa rocha de Gibraltar à minha esquerda, e, mesmo com as configurações gráficas ajustadas para baixo no meu laptop, a vista era impressionante.

Desempenhei o papel de engenheiro dentro de um tanque, com a tarefa de fornecer fogo de cobertura para meus companheiros soldados que avançavam pela praia. As forças da Pax Armata haviam estabelecido um posto avançado com trincheiras e fortificações, mas meu fogo de artilharia rapidamente destruiu essas estruturas. O ambiente estava repleto de tiros, explosões e fumaça enquanto eu trabalhava para eliminar suas forças. Foi uma experiência incrível arrasar tudo naquelas praias, e a destruição foi ainda mais intensa do que a que normalmente se vê nas campanhas.

Após conseguirmos limpar o posto avançado, continuamos a luta a pé pelas estreitas ruas da cidade de Gibraltar. Mantive-me próximo a um tanque amigo para ajudar nas manutenções, já que as funções de classe ainda são utilizadas na campanha, permitindo que jogadores novatos se habituem às funções baseadas na classe de Battlefield. O tanque não avançaria na missão se estivesse danificado demais.

Eu também estava equipado com um RPG e um lançador de granadas e tentei causar alguma destruição por conta própria, mas os danos que conseguia causar nas ruas eram mais limitados. Consegui derrubar partes de prédios, mas não pude devastar a área inteira como fizemos na base da praia. No entanto, consegui consertar o tanque a tempo de vê-lo demolir um grande prédio, o que foi muito satisfatório.

A próxima missão em que joguei se chamava No Sleep, com o objetivo de localizar e invadir a sede da Pax Armata em Brooklyn. Essa parte da campanha se passava em Nova York às noites, então fui equipado com óculos de visão noturna e um rifle com mira térmica. A missão tinha uma atmosfera sombria e intensa, enquanto eu e meu esquadrão avançávamos pelas ruas e prédios da cidade, enfrentando soldados inimigos a cada esquina, resultando em combates tensos a curta distância.

Nessa missão, pude usar a nova arma corpo a corpo do Battlefield 6, um pé de cabra que permite destruir elementos no jogo. Embora pudesse derrubar paredes, portas e até andares no modo multiplayer, a destruição foi um pouco limitada nesta parte da campanha. Consegui quebrar coberturas inimigas, demolir paredes inteiras e até arrasar um banheiro. Embora não fosse essencial para a missão, fiquei satisfeito em descobrir que era possível.

Depois da invasão na sede de Brooklyn, meu esquadrão e eu fomos para um local subterrâneo para caçar tropas da Pax Armata. Essa parte da missão trouxe uma emocionante perseguição — como qualquer campanha de atirador militar, não poderia faltar uma sequência de perseguição de veículos. Tomamos um veículo emprestado para alcançar inimigos que fugiam em um trem dentro de um antigo túnel do metrô de Nova York. Essa missão teve momentos intensos e engajamentos em combate bem perto, mantendo sempre um clima de tensão e urgência, sendo a minha favorita entre as três que joguei.

Por fim, joguei a Operação Ember Strike, que foi a missão mais livre e aberta que experimentei, ocorrendo em uma vasta área rural no Tajiquistão. Neste cenário, eu era um soldado de reconhecimento, equipado com um rifle sniper e um drone altamente letal. Com esse drone, eu podia localizar e marcar inimigos próximos, além de lançar bombas para eliminar veículos e forças inimigas.

A área jogável na Operação Ember Strike era bastante ampla, e tínhamos três locais de mísseis superfície-ar para destruir, que estavam espalhados pelo terreno, podendo ser eliminados em qualquer ordem. Cada site contava com alarmes que podiam ser desativados para evitar reforços, então, parecia ser uma missão que poderia ser abordada de forma furtiva, mas optei por um ataque mais agressivo. Eventualmente, conseguimos destruir todos os alvos e testemunhar uma das cenas mais impressionantes da prévia, com a destruição da represa hidrelétrica do Tajiquistão, enquanto a cena mostrava as forças da Pax Armata sendo arrastadas pela água enquanto tentavam escapar.

Pelo que joguei, Battlefield 6 não traz inovações radicais em sua campanha para jogador único. É o tipo de atirador militar moderno repleto de elementos de ação típicos de Hollywood, mas a execução foi tão boa que apreciei bastante a experiência. Embora ainda não possamos comentar sobre a narrativa, que pode contribuir para diferenciar a campanha, é evidente que está se moldando em uma jornada repleta de tanques, jatos, explosões impactantes, ação exagerada e a destruição satisfatória que só se vê ao jogar Battlefield. Isso é o suficiente para me deixar empolgado para jogar e causar ainda mais destruição no lançamento em 10 de outubro.