Adoro quando um jogo retrô faz um retorno inesperado, e não há nada mais retrô do que Beyond the Ice Palace. Passaram-se décadas desde o lançamento do jogo — tão antigo que uma de suas versões foi vendida em fita cassete — e, de repente, surge uma sequência, audaciosamente intitulada Beyond the Ice Palace 2, como se alguém além da equipe de desenvolvimento ou de entusiastas que ainda acham que 64KB de RAM é o suficiente se lembrasse da existência do primeiro.
Seria mentira dizer que o original era algum tesouro perdido e amado dos anos 80. Não era. Nem de longe. As críticas mais generosas da época poderiam ser gentilmente chamadas de “medianas” (imagine o quão ruim um jogo tinha que ser para receber notas tão baixas na época em que achávamos que apertar para cima para pular era uma ideia perfeitamente razoável). Ele não brilhou nas paradas. Também não era uma obra-prima obscura que só foi apreciada e compreendida anos depois, algo que gamers com um gosto extremamente refinado citariam para provar suas credenciais impecáveis.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.