Brasil Leva Charme Exótico e Sensação de Renascimento à Abertura do Marché du Film com Estilo Tropical

O Brasil levou seu charme tropical para a Croisette na festa de abertura do Marché du Film deste ano, realizada na Plage des Palmes e co-organizada pelo diretor executivo do mercado, Guillaume Esmiol. A noite, repleta de cultura e celebrações brasileiras, contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e da secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, marcando oficialmente o início de uma série de atividades especiais dedicadas ao país sul-americano no evento.

O Brasil, que será o País Homenageado do Marché du Film em 2025, vive um momento de forte retomada e tem uma presença marcante no festival francês este ano, com sua delegação dobrando em tamanho em comparação a 2024. Agora, é o país latino-americano com o maior número de participantes e uma potência global em ascensão, focada em atrair parceiros internacionais e impulsionar coproduções. Esse movimento não passou despercebido pelo mercado, com várias personalidades importantes da indústria presentes na festa de abertura, interessadas em explorar oportunidades de colaboração.

Entre os convidados estavam a diretora do Berlinale Pro, Tanja Meissner, o vice-diretor geral da Unifrance, Gilles Renouard, e agentes de vendas como Irene Airoldi, da espanhola Filmax. Também marcaram presença o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, a diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago, a presidente da Spcine, Lyara Oliveira, e o presidente da RioFilme, Leonardo Edde. A aclamada cantora brasileira Luedji Luna foi a atração musical da noite.

Na manhã seguinte, durante a abertura dos painéis dedicados ao Brasil como País Homenageado, Esmiol elogiou a capacidade do país de sediar eventos e destacou sua importância no mercado. “É muito importante para nós apoiar países com grandes ambições a apresentar suas iniciativas”, disse ao explicar a escolha do Brasil. “Temos o dobro de profissionais brasileiros no Marché du Film. Isso é ótimo, mas o objetivo não é apenas que eles venham, e sim que se conectem com a indústria cinematográfica internacional.” E o Brasil está, de fato, se conectando.

Ainda é o início de Cannes, mas vários projetos envolvendo o gigante sul-americano já foram anunciados, incluindo “In the Garden of the Ogre” da Globoplay, adaptação do romance de Leila Slimani dirigida por Carolina Jabor e estrelada por Alice Braga. Outros destaques são a produção de Viola Davis, “The Girl Who Could Fly”, o biopic da ginasta Daiane dos Santos pela Maria Farinha Filmes, e o épico “100 Nights” de Carlos Saldanha, adquirido pela Global Constellation. Além disso, o Hubert Bals Fund do Festival de Rotterdam se uniu a Spcine, RioFilme e Projeto Paradiso para lançar o HBF+Brasil, um fundo de coprodução.

Durante o painel de abertura, a ministra Margareth Menezes ressaltou: “O Brasil está em um lugar de destaque global.” Sobre o momento atual, ela foi categórica: “Entramos oficialmente no jogo e somos um competidor de peso.”


Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com

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