Samuel L. Jackson celebrou o 70º aniversário de seu colega de elenco em Die Hard: A Vingança, Bruce Willis, compartilhando com a Vanity Fair um conselho de carreira que Willis lhe deu e que acabou se mostrando extremamente valioso. Os dois atores trabalharam juntos pela primeira vez no terceiro filme da franquia Die Hard, lançado em 1995, que arrecadou US$ 366 milhões mundialmente, tornando-se o maior sucesso do ano e da série até então. Eles voltariam a colaborar em Corpo Fechado e Fragmentado, ambos dirigidos por M. Night Shyamalan.
Jackson revelou que, durante as filmagens de Die Hard: A Vingança, Willis lhe deu um conselho que só fez sentido anos depois: “Ele me disse: ‘Espero que você encontre um personagem que, quando você fizer filmes ruins e eles não fizerem sucesso, você sempre possa voltar a esse personagem que todo mundo ama’”, contou Jackson. “Ele disse: ‘Arnold tem o Exterminador do Futuro. Sylvester tem Rocky e Rambo. Eu tenho John McClane.’ E eu pensei: ‘Ah, entendi.’ Só percebi o que ele queria dizer quando ganhei o papel de Nick Fury — e tinha um contrato para nove filmes como Nick Fury. Foi aí que pensei: ‘Ah, estou fazendo o que Bruce disse. Agora tenho esse personagem.’”
Jackson apareceu pela primeira vez como Nick Fury na cena pós-créditos de Homem de Ferro, em 2008. Desde então, ele se tornou um dos pilares do Universo Cinematográfico da Marvel, participando de dezenas de produções, como Os Vingadores, Capitã Marvel e a série Invasão Secreta. Em uma entrevista à revista GQ no ano passado, Jackson confessou que ficou surpreso quando a Marvel lhe ofereceu um contrato para nove filmes. “Quanto tempo você precisa ficar vivo para fazer nove filmes?”, brincou ele, lembrando de sua reação na época. “Não é o processo mais rápido do mundo. Eu não sabia que eles fariam nove filmes em dois anos e meio. Isso é meio louco!”
Em uma entrevista anterior ao Los Angeles Times, Jackson afirmou que nunca perdeu o interesse pelo papel de Nick Fury e que prefere fazer filmes da Marvel que arrecadam bilhões a perseguir papéis dramáticos ou Oscars. “Eu nunca deixei que os Oscars fossem uma medida do meu sucesso ou fracasso como ator”, disse ele. “Meu critério de sucesso é minha felicidade: estou satisfeito com o que estou fazendo? Não estou fazendo filmes para ganhar estatuetas. Tipo: ‘Se você fizer este filme, vai ganhar um Oscar.’ Não, obrigado. Prefiro ser Nick Fury. Ou me divertir sendo Mace Windu com um sabre de luz na mão.”
Enquanto isso, Bruce Willis se aposentou da atuação em 2022 após ser diagnosticado com afasia, um distúrbio causado por danos cerebrais que afeta a capacidade de comunicação. Um ano depois, sua família anunciou que a condição havia evoluído para demência frontotemporal. Na ocasião, a família declarou: “Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com