O sucesso crítico e comercial de Baldur’s Gate 3, a sequência single-player de um RPG lançado décadas atrás, trouxe um desfecho inesperado: o CEO da Larian, Swen Vincke, emergiu como uma espécie de defensor da sanidade na indústria dos games.
Dizem que o single-player está morto? Absurdo! A Wizards of the Coast perturbando modders? Recuem, insensatos! E, após o lançamento do gigantesco Patch 8 de Baldur’s Gate 3 – que, desta vez, é realmente a última grande atualização de conteúdo –, Vincke tem feito uma espécie de “volta olímpica” antes de mergulhar nos próximos grandes projetos da Larian.
O que mais chama atenção em todo o conteúdo pós-lançamento de Baldur’s Gate 3 – algo raro para um jogo tão bem-sucedido – é que nenhum deles é DLC paga. A única DLC disponível é a atualização da Edição Digital Deluxe, que inclui cosméticos, trilha sonora e arte, mas todos os jogadores que compraram o jogo têm acesso à experiência completa.
Isso não é algo que deva ser menosprezado. Em uma nova entrevista ao Gamespot, Vincke foi questionado sobre a postura do estúdio em relação a DLCs e por que, mesmo com um sucesso avassalador, a Larian optou por não lançar nenhuma para Baldur’s Gate 3.
“É chato,” ri Vincke. “Essa é a resposta honesta. Tentamos entrar no negócio de DLCs, discutimos isso com BG3… mas simplesmente não havia paixão.”
“Jogador feliz, negócio feliz, mas você também precisa de um desenvolvedor feliz para ter um jogador feliz. O que estamos fazendo agora deixa os desenvolvedores muito mais satisfeitos.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.