Guerra dos Satélites: Starlink, SpaceSail e o Futuro da Internet Global
Quando se fala em provedor de internet via satélite, a Starlink, subsidiária da SpaceX de Elon Musk, é a primeira que vem à mente. Até 22 de fevereiro, a Starlink lançou 7.000 satélites para fornecer internet, com planos de muitos mais.
Concorrentes como a SpaceSail, apoiada pelo governo chinês, também estão no jogo. A SpaceSail pretende ter 15.000 satélites em órbita até 2030 e já firmou um acordo para cobertura no Brasil, além de negociações com mais de 30 países.
O Brasil está em conversas com o Project Kuiper, da Amazon, que também planeja lançar milhares de satélites. O governo chinês vê a presença da Starlink como uma ameaça, especialmente após seu papel na guerra na Ucrânia.
No último ano, a China lançou 263 satélites, mas planeja 648 satélites este ano e 14.000 dispositivos de internet nos próximos cinco anos como parte da “Constelação Qianfan”.
A Starlink não ficará parada, com planos para 12.000 satélites e possibilidade de atingir 42.000 nos próximos anos, beneficiando comunidades rurais e áreas de difícil acesso, como o Círculo Polar Antártico.
Entretanto, há desafios como o risco de resíduos espaciais. O aumento de satélites em órbita eleva o risco de colisões e problemas na reentrada de satélites. O astrônomo Jonathon McDowell estima reentradas diárias de Starlinks.
A Starlink está no centro de uma corrida por internet global, mas a competição cresce e o impacto ambiental precisa ser considerado.
Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.