Da Crise dos Jogos Usados ao Inovador Sistema de Nemesis: A Transformação da Monolith em Shadow of Mordor

Lembra daquela fase estranha, há uns 15 anos, quando a indústria de videogames entrou em pânico por causa dos jogos usados? A Activision-Blizzard decidiu apertar o cerco, seguindo os passos da EA e da THQ, e um dos desenvolvedores de Fable 3 chegou a dizer que os jogos de segunda mão eram piores do que a pirataria, que era o outro grande vilão da época. Um desdobramento inesperado dessa crise foi o surgimento do sistema de nemesis em Shadow of Mordor.

Laura Fryer, que era vice-presidente da WB Games e responsável pelos estúdios da editora em Seattle durante o desenvolvimento de Shadow of Mordor, contou essa história em seu canal no YouTube. Na época, a Monolith estava trabalhando em um jogo do Batman baseado no Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, mas teve que mudar drasticamente os planos quando o diretor deixou claro que não queria um jogo baseado em seu filme. Se você ficou curioso, dá uma olhada nesse jogo do Batman que nunca foi lançado.

Com isso, a Monolith acabou migrando para outra franquia, enquanto a Rocksteady assumiu o desenvolvimento de um jogo do Batman inspirado mais nos quadrinhos e nos desenhos animados.

Essa mudança inesperada de rumo, impulsionada por uma crise na indústria, acabou resultando em um dos sistemas mais inovadores dos últimos tempos: o sistema de nemesis, que se tornou um dos grandes destaques de Shadow of Mordor.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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