ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém revelações importantes sobre o final da 1ª temporada de “Daredevil: Born Again”, disponível no Disney+. Depois de terminar com um estrondo (literalmente) no penúltimo episódio, a série eleva o nível de violência com uma das cenas mais brutais da história da Marvel — e coloca Nova York inteiramente sob o controle do prefeito Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio).
O episódio começa com um flashback que revela como Vanessa Fisk (Ayelet Zurer) convenceu Bullseye (Wilson Bethel) a assassinar Foggy Nelson (Elden Henson) antes do trágico início da série. No presente, Matt Murdock (Charlie Cox) acorda no hospital após salvar o Kingpin de um tiro de Bullseye em seu evento político, levando o projétil no lugar dele. Matt sobrevive, mas Fisk ainda quer sua cabeça — então corta a energia da cidade e envia seu capanga Buck Cashman (Arty Froushan) para matá-lo sob o manto da escuridão.
Com sorte, Matt consegue fugir para o esconderijo do Justiceiro (Jon Bernthal), mas a polícia de Fisk está a caminho. Depois de um breve reencontro no início da temporada, Demolidor e Justiceiro finalmente entram em ação juntos. Enquanto Matt se recusa a matar, Frank Castle não hesita em despejar sua fúria sanguinária sobre os capangas de Kingpin. Quando Matt descobre que um dos policiais matou White Tiger (Kamar de los Reyes), uma granada explode pela janela, e os dois vigilantes saltam dolorosamente para a rua.
Em outra aparição surpresa, a ex-namorada de Matt, Karen Page (Deborah Ann Woll), aparece para socorrê-los e levá-los em segurança. Com a queda da rede elétrica, o caos toma conta de Nova York enquanto os policiais de Fisk atiram em civis inocentes e colocam máscaras neles para que pareçam vigilantes ilegais.
Finalmente, o plano mestre de Vanessa e Wilson com o projeto Red Hook fica claro: criar um “Estado livre” dentro de Nova York, sem impostos ou alfândega. No momento mais chocante da série (e talvez do MCU), Fisk demonstra seu poder esmagando a cabeça do comissário Gallo (Michael Gaston) com as próprias mãos diante de seus apoiadores.
Demolidor e Justiceiro partem para cima de Kingpin cada um à sua maneira: Matt reúne aliados, enquanto Frank avança atirando. Os policiais de Fisk dominam o Justiceiro e o prendem, tentando recrutá-lo ao mostrar suas tatuagens com o crânio icônico do personagem. Repugnado, Punisher recusa e é trancado em uma gaiola — mas não por muito tempo, como revela a cena pós-créditos, que prepara seu retorno em um especial da Marvel e, possivelmente, na 2ª temporada.
Em entrevista à Variety, D’Onofrio detalha a cena brutal do final, os planos políticos de Kingpin e como o arco dos quadrinhos “Shadowland” pode influenciar a próxima temporada. Sobre o assassinato do comissário Gallo, o ator revela: “Queríamos fazer algo diferente, mais brutal. Ele mata para mostrar domínio, mas precisa manter sua imagem pública — por isso o corpo some depois.” Quanto ao futuro do vilão, D’Onofrio adianta: “Ele quer expandir seu poder além de Nova York, mas a Casa Branca? Não. Ele é corrupto, não político.”
Sobre o possível confronto com o Justiceiro no futuro, o ator é enfático: “Kingpin não teme ninguém, e Punisher também não. Se eles se enfrentarem de novo, será épico.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com