Se Dee Wallace não tivesse se posicionado contra Steven Spielberg, E.T. poderia ter querido algo a mais além de apenas ir para casa. Em uma recente participação no podcast “Still Here Hollywood”, Wallace, que interpretou Mary, a mãe de Elliot, no clássico imortal de 1982, revelou que havia uma subtrama cortada do filme sobre um romance entre sua personagem e o alienígena titular. “Há toda uma história secundária em ‘E.T.’ sobre ele ter um caso de amor com Mary, uma paixão por ela”, disse a atriz. “E ainda restam pequenos vestígios disso no filme.”
Wallace continuou: “Havia uma cena em que E.T. entrava para deixar os Reese’s Pieces na minha mesa de cabeceira enquanto eu dormia. Só que Spielberg queria que o lençol estivesse um pouco mais baixo do que eu me sentia confortável.” A atriz explicou que levou suas preocupações diretamente ao diretor, defendendo que o tom do filme permanecesse adequado para toda a família. “Eu argumentei que aquilo era um filme para famílias”, afirmou. Ela ainda reforçou que, em sua visão, “E.T.” era “muito puro”, e que o filme deveria refletir isso.
Diante do impasse, Wallace procurou a roteirista Melissa Mathison e a produtora Kathleen Kennedy para ajudar a encontrar uma solução. “Então, chegamos a um acordo: o lençol foi levantado quase até minhas omoplatas, o que eu aceitei”, lembrou. Lançado em 1982, “E.T. – O Extraterrestre” conquistou quatro Oscars, incluindo Melhor Trilha Sonora Original e Melhores Efeitos Visuais.
Após o sucesso do filme, Dee Wallace seguiu carreira em produções como “Cujo”, “Critters”, “Popcorn”, “The Howling” e até mesmo “The Twilight Zone”, consolidando-se como uma das presenças marcantes do cinema fantástico dos anos 80.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com