Dar nomes às coisas é uma tarefa difícil. Pergunte a qualquer profissional da área criativa, e eles confirmarão isso. E, de acordo com os desenvolvedores de Diablo 4, criar nomes novos e mórbidos para desafios diabólicos é ainda mais desafiador quando a franquia em que você trabalha já esgotou quase todo o repertório de termos sombrios em seus quase 30 anos de existência.
Desde o lançamento, Diablo 4 apresentou atividades com títulos como: Chefes Atormentados, Marés do Inferno, Masmorras Pesadelo, Reinos Ferventes e A Cidadela Sombria. E, para ser sincero, a Blizzard já deve estar ficando sem adjetivos para descrever encontros com hordas demoníacas e os cenários infernais que habitam.
Por isso, em uma entrevista sobre a próxima temporada Retorno de Belial, perguntei ao designer líder do modo live, Colin Finer, e ao designer líder de temporadas, Deric Nunez, o quão difícil é para a equipe continuar inventando sinônimos para “mal”.
“Eu diria que é um dos desafios de design mais difíceis”, disse Finer, sem hesitar muito — o que é surpreendente para alguém cujo trabalho é avaliado por milhões de jogadores que, estatisticamente, passam mais tempo esmagando coisas com machados e bolas de fogo do que refletindo sobre nomenclatura.
“Com certeza”, concordou Nunez. “Passamos por várias rodadas de iteração e nomes internos que mudam semanalmente, especialmente quando a temporada está começando e a identidade ainda está se consolidando.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.