Desafios Mentais em Outworld Station: A Luta Pelo Planejamento em Jogos de Gestão

Amigos, eu tenho uma doença. Não, ah, não daquelas ruins, mas sim uma doença da mente. Em qualquer jogo de gestão — desde Theme Hospital até Factorio — eu sou incapaz de planejar até que seja tarde demais, até que eu tenha empilhado um sistema desorganizado sobre outro a ponto de não conseguir voltar à prancheta de desenho.

Preciso montar coisas de qualquer jeito e ver como funcionam para só então criar um plano, mas, para implementá-lo, tenho que desmontar o monstro instável que construí e começar tudo de novo. Será que esse é o pior tormento já vivido por um ser humano na história? Sim.

E, ainda assim, eu continuo jogando esses jogos.

O jogo de hoje: Outworld Station, um belo construtor de linhas de montagem que chegou ao acesso antecipado no mês passado. A premissa é simples — você tem um cursor, um monte de materiais básicos e o sonho de transformá-los em materiais mais complexos.

Isso é alcançado com fordismo. Arraste asteroides suficientes para a sua fornalha inicial e você poderá acoplar fundidores, que transformarão minérios brutos em lingotes utilizáveis. Os lingotes vão para impressoras de matéria, cujos materiais alimentam fabricantes, que por sua vez abastecem analisadores de artefatos, cujas descobertas desbloqueiam o gato que matou o rato que estava na casa que o Jack construiu.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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