Descobrindo a Magia de RuneScape: Dragonwilds – A Nova Aventura que Transforma o Grind em Diversão

Eu tinha apenas seis anos quando meu irmão começou a usar o computador da família para jogar Old School RuneScape. Ficava ali, observando ele jogar sem entender nada do que acontecia na tela, mas os personagens pequeninos com chapéus engraçados eram suficientes para me prender. Levei alguns anos até decidir que era minha vez de pisar na Ilha Tutorial, mas confesso que sentia mais prazer em ver meu irmão cortando árvores ou minerando pedras do que jogando eu mesmo.

Nunca amei Old School RuneScape tanto quanto desejei. Parecia exigir um compromisso grande demais para mim, e naquela idade em que a diversão estava lá fora, inventando nossas próprias brincadeiras, não via sentido em ficar preso a um jogo de computador. Mas, com o tempo, acabei aprendendo a gostar daquela rotina repetitiva que antes me afastava. E agora, com o mais novo projeto da Jagex, RuneScape: Dragonwilds, finalmente encontrei um grind que não me esgota.

Iniciar a jornada em um jogo de sobrevivência é, na minha opinião, uma das partes mais arrastadas do universo gamer. Mesmo estando mais do que acostumado a passar horas socando árvores para conseguir madeira suficiente para ferramentas—quem dirá uma base—ou enfiando berries goela abaixo do meu personagem só para calar sua fome, isso não significa que eu goste do processo. Na verdade, detesto essa fase, mas é algo inevitável nesse gênero, afinal, sobreviver é o cerne da experiência.

RuneScape: Dragonwilds não foge à regra. Ao começar sua nova vida em Ashenfall, você não tem absolutamente nada. É aquela rotina clássica: coletar água, frutas, aprender a usar um machado e, por fim, caçar seu primeiro animal—que, neste caso, é um rato gigante. No entanto, Dragonwilds traz alguns elementos novos que tornam tudo mais divertido, e digo isso como alguém que sempre torceu o nariz para qualquer coisa que cheire a grind.

Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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