Se você é fã de filmes de catástrofe dos anos 90, sabe tudo sobre o potencial destrutivo que um asteroide não detectado pode causar se colidir com a Terra. Enquanto encontrar rochas metálicas maciças no espaço é relativamente fácil, asteroides com apenas 10 metros de tamanho são muito mais difíceis de localizar. No entanto, uma equipe de físicos do MIT, em colaboração com a Nvidia, desenvolveu uma metodologia inovadora usando GPUs para tornar este processo muito melhor e mais rápido. Com essa abordagem, 139 asteroides desconhecidos, além de 8 já conhecidos, foram identificados e rastreados com sucesso.
A boa notícia foi compartilhada pela Nvidia em sua conta X, e os detalhes da pesquisa foram publicados na edição de fevereiro da Nature. A grande maioria dos asteroides orbita o Sol em uma região do espaço conhecida como Cinturão de Asteroides, e eles permanecem lá há bilhões de anos. No entanto, os asteroides muito pequenos frequentemente são empurrados para fora do cinturão principal e se tornam NEOs (Objetos Próximos da Terra).
Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por físicos do MIT, está usando o Telescópio Espacial James Webb e GPUs da Nvidia para detectar asteroides tão pequenos quanto 10 metros no cinturão de asteroides principal. Isso permite o rastreamento de asteroides potencialmente capazes de impactar a Terra. A tecnologia do Telescópio Espacial James Webb, com sua sensibilidade exquisita no espectro infravermelho e grande abertura, é ideal para detectar as emissões térmicas dos asteroides, revelando os menores asteroides do cinturão principal.
Com essa abordagem, os pesquisadores podem restringir o tamanho de um objeto a uma margem de 10% a 20%, muito mais preciso do que as medições de albedo, que podem estar erradas por um fator de 3 a 4 vezes. Essa precisão é crucial para a defesa planetária, permitindo um rastreamento orbital mais preciso de potenciais impactadores.