Ao longo de seis temporadas, The Handmaid’s Tale tem sido uma experiência intensa, emocionante e, por vezes, exaustiva. Por isso, com a série chegando ao fim, a equipe por trás do premiado drama da Hulu decidiu trazer mais luz à narrativa. Durante o PaleyFest LA, a co-showrunner e produtora executiva Yahlin Chang revelou que a temporada final foi pensada como “uma carta de amor aos fãs”, agradecendo a lealdade do público. Ela destacou que, após tantos momentos angustiantes, o desejo era encerrar a história com vitória, esperança e um sentimento de triunfo.
O painel de The Handmaid’s Tale no evento celebrou a trajetória da série, exibindo cenas marcantes e um preview da sexta e última temporada. Um dos destaques foi um momento entre Tia Lydia (Ann Dowd) e Janine (Madeline Brewer). O elenco e a equipe criativa compartilharam reflexões sobre suas experiências, incluindo Elisabeth Moss, que além de protagonizar June Osborne, também atuou como produtora e diretora. Moss falou sobre como a série expandiu sua carreira: “Amo atuar, mas depois de tantos anos, é preciso evoluir como artista”. Ela ainda brincou sobre sua estreia na direção, lembrando que seu primeiro desafio foi comandar cenas de Bradley Whitford.
Um dos clipes exibidos trouxe o doloroso reencontro de June com sua filha Hannah na segunda temporada. Moss explicou que, graças à força do roteiro, não precisava de ensaios para cenas tão intensas. Já Samira Wiley (Moira) admitiu que, após se tornar mãe, passou a enxergar o drama com outros olhos: “Antes, eu via apenas a atuação. Agora, compreendo o peso da maternidade nessas histórias”. O-T Fagbenle (Luke) revelou que uma de suas cenas mais emocionantes – em que seu personagem busca a filha entre crianças refugiadas – surgiu de um improviso que o diretor Mike Barker decidiu manter.
Bradley Whitford também compartilhou um momento mais leve, relembrando uma cena da quinta temporada em que seu personagem faz um pedido de casamento desastrado. Ele elogiou a liberdade criativa da série, comparando-a a “um ambiente que permite surpresas, como bons pais que deixam os filhos explorarem”. Whitford reforçou que, em um meio muitas vezes controlador, The Handmaid’s Tale se destacou por valorizar a colaboração artística. “Isso foi inspirador para mim como ator”, concluiu.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com