O desenvolvedor de Balatro, LocalThunk, é conhecido por sua discrição. E não se trata de um personagem: Wout van Halderen, diretor de comunicação da Playstack, publicadora do jogo, explicou durante a GDC que LocalThunk não está “tentando ser um Banksy dos games” — ele é simplesmente alguém que evita os holofotes. O anonimato, segundo van Halderen, ajuda o criador a lidar com as pressões do sucesso repentino.
Mas, como um rei que caminha incógnito entre seus súditos, esse anonimato também permite que LocalThunk faça coisas que outros desenvolvedores mais expostos jamais conseguiriam. Durante a GDC, por exemplo, ele apareceu discretamente, surpreendeu a plateia com jogadas incríveis em Balatro e depois desapareceu na multidão como um suspiro perdido no ar.
“Um dos meus momentos favoritos na GDC — eles montaram um estande para jogar Balatro, já que o jogo estava concorrendo a um prêmio”, revelou LocalThunk no Bluesky. “Fiquei observando um pouco e depois resolvi jogar eu mesmo. Arrasei em uma partida no nível mais difícil. Quando eu já ia embora, alguém me abordou: ‘Nossa, você já deve ter jogado isso antes!’ ‘Digamos que sim’.”
“Aliás, essa foi a primeira — e única — vez que vi estranhos jogando meu game ao vivo. Ainda não encontrei Balatro no mundo real. Então, até prova em contrário, vocês todos podem estar numa grande Truman Show me enganando.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.