Mariska Hargitay não conseguiu segurar as lágrimas ao receber uma emocionante salva de palmas de quatro minutos durante a estreia do documentário “Minha Mãe Jayne” no Festival de Cannes, neste sábado. Produzido pela HBO, o filme marca sua estreia como diretora e é a primeira vez que ela mergulha publicamente na história e no legado de sua mãe, Jayne Mansfield, quase seis décadas após sua morte. Além disso, Hargitay revela pela primeira vez a verdade sobre sua paternidade: seu pai biológico é o cantor italiano Nelson Sardelli, e não Mickey Hargitay, o fisiculturista húngaro que foi o segundo marido de Mansfield e a criou como filha.

Mansfield morreu em um acidente de carro quando Mariska tinha apenas três anos — ela e seus irmãos estavam no veículo no momento da tragédia. “Esta noite é uma celebração do poder que o cinema tem de me fazer lembrar alguém que não tive a sorte de conhecer ou crescer ao lado”, disse Hargitay, visivelmente emocionada, durante a apresentação do filme.

Jayne Mansfield foi um ícone hollywoodiano dos anos 1950, conhecida por filmes como “O Diabo em Forma de Mulher”, “A Loira Explosiva” e “Os Amores de Hércules”. Apesar de seu talento, sua imagem de símbolo sexual muitas vezes ofuscou sua inteligência. Após o declínio de sua carreira no cinema, Mansfield se reinventou como artista de casas noturnas.

Mariska Hargitay, vencedora do Emmy por seu papel como Olivia Benson em “Law & Order: SVU”, já estrelou mais de 550 episódios da série e se tornou uma defensora de sobreviventes de violência sexual e doméstica na vida real. Agora, com este documentário, ela não apenas homenageia a mãe, mas também reconta sua própria história com uma nova perspectiva.

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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com
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