Burn-In e a Tecnologia OLED: Um Estudo do MSI MPG 321URX
O burn-in é a última barreira a ser superada pela tecnologia OLED. Um teste de um ano revela que estamos perto de resolver esse problema, mas ainda há desafios pela frente. O Monitors Unboxed revisitou o monitor MSI MPG 321URX, utilizado em condições extremas, como tela de desktop e edição de vídeo por cerca de oito horas diárias. O monitor acumula entre 2.700 e 3.000 horas de uso.
Os resultados mostraram sinais sutis de burn-in, quase invisíveis, aparecendo principalmente em tonalidades de fundo cinza. Apesar disso, o Monitors Unboxed observou que o burn-in pode ter diminuído aos nove meses, mas retornou ao nível anterior aos doze meses, refletindo a eficácia dos ciclos de compensação de pixels.
A utilização intensa do MSI MPG 321URX corresponde a pelo menos 18 meses a 2 anos de uso normal. Após esse período, a maioria dos usuários deve notar pouco burn-in. É importante mencionar que o monitor foi testado a 200 nits, um nível que minimiza o risco de burn-in.
Embora os resultados do teste sejam encorajadores, o surgimento de qualquer sinal de burn-in é uma preocupação. Para quem investe $1.000 em um monitor, a expectativa é que ele dure cerca de cinco anos sem problemas significativos. Com base neste teste, essa durabilidade ainda não é totalmente assegurada.
A tecnologia OLED continua a ser apreciada pela qualidade de imagem e contrastes, mas o burn-in é um fator a ser considerado ao escolher um monitor. Os fabricantes estão adotando medidas de prevenção, como os ciclos de compensação de pixels, para reduzir esses efeitos.
Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.