Após uma série de betas públicas e o lançamento recente de uma ferramenta de benchmark, a mais nova entrada da franquia Monster Hunter finalmente chegou. Monster Hunter Wilds mantém a fórmula consagrada que marcou os 20 anos da série: aceite missões para caçar e derrotar monstros, colete os itens que eles deixam, use-os para melhorar seu equipamento e repita o ciclo. No entanto, há uma novidade no que diz respeito à tecnologia por trás do jogo. Enquanto Monster Hunter: World rodava no conhecido MT Framework, a Capcom optou por utilizar seu próprio RE Engine para Monster Hunter Wilds, o mesmo motor que impulsionou Dead Rising Deluxe Remaster e Dragon’s Dogma 2. Este último, aliás, provavelmente serviu de base para o desenvolvimento de Wilds, já que ambos compartilham designs de mundo aberto e uma estética visual bastante similar.
Infelizmente, a semelhança também se estende ao desempenho, embora Monster Hunter Wilds seja menos exigente com a CPU do que Dragon’s Dogma 2. Os requisitos mínimos do sistema são relativamente modestos—como um Ryzen 5 3600 com uma GeForce GTX 1660—, mas a Capcom adiciona uma ressalva em todos os casos: o uso de geração de quadros (frame generation). Posso afirmar desde já que a geração de quadros não é essencial, pois é possível obter um desempenho razoável sem ela. No entanto, o upscaling é indispensável, e explicarei o porquê em breve. O jogo oferece uma ampla gama de configurações gráficas para ajustar, mas mesmo em hardwares de ponta, Monster Hunter Wilds não roda com extrema fluidez, e muitas dessas configurações têm pouco impacto na taxa de quadros.
Embora eu tenha testado cada uma delas, ninguém deveria precisar passar por isso só para ter uma experiência de jogo agradável. Para descobrir quais configurações valem a pena alterar, utilizei quatro PCs diferentes e executei diversos testes na zona inicial do jogo. Embora esses PCs não cubram todas as combinações possíveis de CPU, RAM e placa de vídeo, eles devem dar uma boa ideia do que você pode fazer no seu PC para alcançar o melhor equilíbrio entre gráficos e desempenho.
Claro, você pode ter uma noção aproximada usando a ferramenta de benchmark da Capcom para Monster Hunter Wilds, como fizemos. No entanto, o foco do benchmark está mais nas cutscenes do que no mundo do jogo em si, o que sobrecarrega mais a GPU do que a CPU. Quando você estiver explorando e caçando monstros, logo perceberá que o processador central será bastante exigido.
Configurações dos PCs de teste
- PC básico: Core i7 9700K (65 W), Radeon RX 5700 XT, 16 GB DDR4-3200
- PC intermediário: Ryzen 7 5700X3D (105 W), GeForce RTX 3060 Ti, 32 GB DDR4-3200
- PC médio: Core i5 13600K (125 W), Radeon RX 7800 XT, 32 GB DDR5-6400
- PC high-end: Core Ultra 7 265K (250 W), GeForce RTX 4080 Super, 48 GB DDR5-8000
Essas quatro configurações foram montadas para representar aproximadamente os níveis de hardware sugeridos pela Capcom. O PC básico tem uma CPU um pouco mais antiga do que o mínimo exigido, mas a GPU é um pouco superior. O PC intermediário está no topo dessa categoria, graças ao uso do Ryzen 7 5700X3D, mas a RTX 3060 Ti impede que ele seja excessivamente potente. Já as placas de vídeo dos PCs médio e high-end são o motivo óbvio para que essas máquinas estejam em suas respectivas categorias.
Desempenho de Monster Hunter Wilds
O desempenho do jogo varia bastante dependendo do hardware utilizado, mas uma coisa é certa: o upscaling é crucial para garantir uma experiência fluida, especialmente em PCs menos potentes. Mesmo em configurações high-end, é possível notar que o jogo exige bastante do sistema, principalmente da CPU durante as atividades de caça e exploração.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.
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