Os icônicos perucas de Nicole Kidman quase se tornaram personagens próprios nos inúmeros projetos que a vencedora do Oscar realizou no cinema e na televisão. Desta vez, a atriz aparece com um corte bob loiro e afiado para interpretar Masha, a enigmática guru do bem-estar na segunda temporada de Nine Perfect Strangers, da Hulu. “Tudo é muito pensado”, revelou Kidman durante o evento de estreia da temporada em Beverly Hills. “Cada detalhe foi escolhido por um motivo, porque ela tem intenções e objetivos muito claros.” A atriz contou que essa foi a única peruca que considerou, selecionada por sua maquiadora e hair stylist de longa data, Noriko Watanabe. “Foi bem rápido”, explicou. “Criamos a personagem e a vibe dela, como ela deveria ser e como deveria se apresentar.”
Kidman também falou sobre a decisão de retomar o papel de Masha na segunda temporada, já que a primeira foi baseada em um livro, enquanto a continuação é uma história original. “Dessa vez, tivemos liberdade total”, disse, destacando que é “divertido interpretar” uma mulher poderosa. “Muitas vezes, eu vivo personagens emocionalmente frágeis, mas Masha é simplesmente foda.”
Christine Baranski, que interpreta uma cliente rica de Masha, chegou ao spa acompanhada de um amante mais jovem (Aras Aydin) e brincou sobre suas futuras exigências em contratos. “Eu apareço com um garotão no braço”, disse, sorrindo. “Falei que deveria estar no meu contrato: roupas incríveis, falas engraçadas e um amante jovem em todos os meus trabalhos.”
A segunda temporada de Nine Perfect Strangers também marca a estreia da cantora e compositora King Princess como atriz. Ela vive uma pianista famosa cuja parceira (Maisie Richardson-Sellers) a convence a experimentar os métodos pouco convencionais de Masha. “Sabem o que é mais significativo do que apenas ter um casal queer na série? Mostrar um casal queer tóxico, porque isso vai além”, afirmou King Princess. “Não é representatividade só por representar. São duas pessoas cheias de falhas, presas em um relacionamento de seis anos com toda a bagagem e os problemas que carregam. Estamos atingindo o nível máximo de lesbianidade—alguma coisa tem que ceder, sabe?”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com