O início de 2025 trouxe mais um capítulo na saga interminável de Star Citizen. Chris Roberts, CEO da Cloud Imperium, surgiu com sua habitual declaração: “Estamos mais pertes do que nunca de realizar um sonho que muitos consideravam impossível”. Tradução: finalmente lançar a versão 1.0 do jogo, o tão almejado Santo Graal.
Claro que Roberts não se deu ao trabalho de mencionar qualquer prazo concreto. Para quê? Afinal, Star Citizen e seu modo singleplayer, Squadron 42, já ultrapassaram um marco quase surreal: até agora, a Cloud Imperium Games arrecadou impressionantes US$ 802.165.273 desde o início do crowdfunding em 2012. Sim, você leu certo — oitocentos milhões de dólares para um jogo que ainda não saiu da fase alpha.
O projeto começou como uma iniciativa financiada por fãs, mas, há anos, a CIG sustenta o desenvolvimento através de microtransações: acesso pago ao alpha, assinaturas, merchandising e, claro, naves espaciais com preços que beiram o absurdo. Ainda assim, a empresa insiste em chamar tudo de “contribuição voluntária” para tornar o jogo realidade.
Star Citizen sempre dividiu opiniões. De um lado, os devotos que acreditam piamente na visão de Roberts e continuam esperando pelo MMO espacial definitivo. Do outro, os céticos que riem à distância dos “whales” dispostos a gastar fortunas em naves virtuais. E assim segue o espetáculo — com um orçamento de blockbuster e um lançamento que parece sempre no horizonte.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.