Producers Do “Opry 100” Revelam Segredos Sobre as Maiores Estrelas Da Música Country Na Transmissão Especial Da NBC

Com o especial “Opry 100: A Live Celebration” prestes a ir ao ar nesta noite, os produtores do programa oferecem um preview do telecast de três horas. Embora o evento não tenha exatamente cem artistas para representar os 100 anos do Grand Ole Opry, a quantidade de performances promete impressionar. A transmissão acontece das 20h às 23h (horário de Brasília) na NBC e no Peacock. A Silent House, responsável pela concepção e produção de grandes turnês de arena e estádio, como a Eras Tour de Taylor Swift, está colaborando com o Opry neste projeto. Baz Halpin, Mark Bracco e Linda Gierahn, da Silent House — recentemente premiados com Emmys por “Carol Burnett: 90 Years of Laughter + Love” — são os produtores executivos de “Opry 100”, ao lado de R.A. Clark e Steve Buchanan.

Gierahn e Bracco conversaram com a Variety durante um intervalo dos ensaios sobre o que os fãs de música country — e de música em geral — podem esperar. “Há tantas músicas incríveis no repertório que fazem parte do cancioneiro americano e foram grandes sucessos crossover. Este não é um evento apenas para fãs de country. Se você gosta de música, há muita coisa boa nestas três horas, com várias canções que você conhece e canta junto. Mesmo que não se considere um fã de country, acredito que o guarda-chuva deste show é muito amplo”, destacou Bracco.

Algumas performances foram anunciadas antes da transmissão desta quarta-feira. “São mais de 20 apresentações. Como não é uma premiação, há ainda mais tempo para música. Reba McEntire fará uma homenagem a Patsy Cline e Loretta Lynn. Garth Brooks e Trisha Yearwood prestarão tributo a George Jones e Tammy Wynette. Jelly Roll e Ashley McBryde homenagearão Johnny Cash e June Carter. Carly Pearce honrará Dolly Parton, Keith Urban fará um tributo a Crystal Gayle, Carrie Underwood celebrará Randy Travis, e Kelsea Ballerini renderá uma homenagem a Barbara Mandrell. E o melhor: Crystal, Randy e Barbara estarão presentes, então os artistas cantarão para seus ídolos, o que torna tudo ainda mais especial”, explicou Bracco.

Além disso, “The War and Treaty liderarão um tributo às raízes do country e ao gospel, com a participação de Amy Grant e outros convidados especiais. Alison Krauss + Union Station farão um segmento de bluegrass. Estamos tentando representar todas as gerações, diferentes vertentes do country e os lendários artistas, tanto os que já partiram quanto os que ainda estão conosco. Queremos honrar esses cem anos nestas três horas”, completou.

Gierahn destacou uma performance que a deixou particularmente animada: “Há uma jam session dos anos 90 com Blake Shelton (o anfitrião do show), Clint Black e Trace Adkins. E acabamos de sair de um ensaio com Post Malone, que estava cantando ‘T-R-O-U-B-L-E’ com Travis Tritt. Foi pura diversão!”

Nem tudo são covers ou duetos intergeracionais. Eric Church, por exemplo, preparou uma surpresa: “Ele fará uma performance especial de uma música que tem um significado emocional e pessoal para ele e sua relação com o Opry. É uma canção original, ligada a um momento marcante de sua vida. Queríamos dar essa liberdade aos artistas, e foi incrível ver como cada um trouxe suas próprias ideias e histórias”, contou Bracco.

Alguns artistas farão mais de uma apresentação. “Keith Urban homenageia Crystal Gayle com ‘Don’t It Make My Brown Eyes Blue’, mas também cantará um de seus grandes sucessos. Lainey Wilson e Marty Stuart farão ‘Lost Highway’ em tributo a Hank Williams Sr., e depois interpretarão uma música da Lainey juntos”, explicou Bracco. Alison Krauss também aparecerá mais de uma vez: além do segmento de bluegrass, ela fará um dueto com Brad Paisley em “Whiskey Lullaby”, com a participação especial de Bill Anderson, que co-escreveu a música.

E como homenagear cem anos de artistas no segmento In Memoriam? Vince Gill estará presente para interpretar “Go Rest High on That Mountain”, uma canção que já embalou milhares de funerais e promete ser emocionante.

Partes do show serão transmitidas ao vivo do Opry House, enquanto outros segmentos foram pré-gravados no Ryman Auditorium, a antiga casa do Opry antes dos anos 70. “Não dá para contar a história do Opry sem incluir o Ryman. Além disso, isso nos permitiu organizar melhor as mudanças de cenário entre as performances”, explicou Bracco.

O visual do Opry House e do Ryman será diferente, com telas modernas que ajudarão a contar a história de cada música. “Cada performance terá um visual único, com conteúdo criado especialmente para ela. No Ryman, mantivemos a beleza e a atmosfera lendária do local”, disse Gierahn.

Ela ainda compartilhou sua conexão pessoal com Nashville: “Fiz faculdade aqui, me formei em negócios da música, e é muito especial estar de volta, trabalhando neste projeto e no universo do country. Ainda tenho meu número de telefone com o código 615!” Bracco completou: “Há muita arte, alegria e amor neste show, celebrando o Opry e o que ele significa para os artistas e para todos que trabalham nos bastidores há tantos anos. É um projeto cheio de coração”.


Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com

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