Lançado em 2020, Marvel’s Avengers, o jogo de ação ao vivo desenvolvido pela Crystal Dynamics, teve uma trajetória curta. Apenas dois anos depois, a Square Enix decidiu encerrar o suporte ao título, que foi removido das lojas digitais. Ainda assim, quem já possui o jogo pode continuar jogando, mas sem atualizações ou novos conteúdos.
No entanto, assim como todo super-herói que “morre”, há sempre a possibilidade de um retorno. Joe e Anthony Russo, os diretores de Avengers: Infinity War, Avengers: Endgame, e dos próximos Avengers: Doomsday e Avengers: Secret Wars, acreditam que um novo jogo dos Vingadores não está descartado.
“Estaríamos definitivamente abertos a isso”, disse Joe Russo em entrevista à Variety, quando questionado sobre a possibilidade de desenvolver jogos ligados aos novos filmes dos Vingadores ou à série da Amazon, Citadel, na qual os irmãos Russo atuam como produtores executivos.
Joe Russo também mencionou a parceria com Donald Mustard, um dos maiores nomes da indústria de games e criador de Fortnite. Mustard agora trabalha com os Russo no desenvolvimento de novas formas de contar histórias, explorando uma mistura entre narrativas lineares, virtuais e interativas. “Ele está conosco para ajudar a construir o que acreditamos ser o futuro da narrativa”, explicou Russo.
Os irmãos Russo e seu estúdio, AGBO, estão profundamente envolvidos com o universo dos games. Eles já têm um jogo em andamento: The Electric State, nova série da Netflix, terá um jogo mobile lançado em 18 de março. A presença de Mustard no time sugere que mais projetos de games estão por vir.
“Muito da nossa nova narrativa será desenvolvida em conjunto com nossos esforços no mundo dos games”, afirmou Anthony Russo. Ele destacou que os jogos são uma parte importante da agenda do estúdio para o futuro, com histórias que se entrelaçam entre diferentes mídias.
Joe Russo explicou que o objetivo do estúdio é criar novas propriedades intelectuais (IPs) com a mesma escala e profundidade de um universo como Star Wars, mas em gêneros diferentes. “Queremos construir materiais em torno desses novos mundos e contar histórias de várias formas, usando diferentes mídias”, disse ele.
“Estamos explorando oportunidades para a próxima década, utilizando novas ferramentas e tecnologias para criar experiências verdadeiramente transmídia. Queremos que os mesmos ativos usados em CG para filmes também sejam usados em games e experiências virtuais”, completou Russo. “Essa é a missão da AGBO no momento.”
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.