Eu pensei que estava livre. Já tinha minha dose de Baldur’s Gate 3—de um jeito bom, é claro—e finalmente poderia jogar outra coisa sem sentir que estava abandonando vergonhosamente o que é, sem dúvida, o RPG da década. Criei todos os Tavs e Durges que eu poderia querer interpretar, e ainda alguns extras só por garantia. Venci o modo honra com facilidade. Ativei “acidentalmente” a cena hilária do mosteiro esmagando vampiros mais vezes do que qualquer um precisaria, cozinhei sopas deliciosas no mundo real usando receitas do jogo (obrigado, Irmão Donnick) e explorei cada cantinho da Costa da Espada que o jogo tinha a oferecer. Me senti satisfeito. Encerrado.
E então veio o Patch 8.
Só o modo foto já está consumindo horas da minha vida. Finalmente posso tirar screenshots incríveis dos cenários deslumbrantes do jogo sem precisar instalar [mais um] mod, e posso pausar a ação no meio da batalha para mostrar minha equipe em poses dramáticas. Também posso colocar orelhinhas de gato na Shadowheart, olhos esbugalhados em monstros poderosos e tirar selfies posando ao lado dos cadáveres dos meus muitos, muitos inimigos, com adesivos de “falha crítica” aplicados de forma desrespeitosa na imagem final.
Mas foram as novas subclasses que realmente me agarraram pelos bhaals e se recusam a me soltar.
O tempo absurdo que dediquei ao jogo inevitavelmente me deixou acomodado com as opções antigas. Eu já sabia quem queria para cada papel antes mesmo de reunir o grupo e partir, conhecia exatamente quando e onde encontraria equipamentos para destacá-los desde o primeiro momento em que se juntassem a mim, e já decidia quais talentos eles teriam muito antes de chegar à tela de título.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.