Post Malone Convida Ed Sheeran e Jelly Roll para Encerrar o Coachella
Post Malone encerrou o Coachella no segundo fim de semana com um show solitário, após ter compartilhado todos os singles de seu álbum mais recente com parceiros no primeiro fim de semana.

No primeiro fim de semana do Coachella, Post Malone surpreendeu ao assumir sozinho o palco principal no domingo à noite, já que seu álbum mais recente é repleto de colaborações. Mas no segundo final de semana, ele não ficou solitário: encerrou o festival com participações especiais de Ed Sheeran e Jelly Roll. Curiosamente, ele manteve “I Had Some Help” sem convidados, talvez por um acordo tácito de não deixar ninguém substituí-lo nessa música ao vivo. Já em “Sunflower”, Sheeran assumiu o lugar de Swae Lee com uma versão country, enquanto Jelly Roll reviveu sua parte em “Losers”, do álbum “F-1 Trillion”. Os momentos foram marcados por abraços e declarações de afeto — além de um plug para a turnê conjunta dos dois, que começa em abril. “Tô muito grato por ter a chance de sair em turnê com uma alma tão foda como a sua”, disse Post Malone a Jelly Roll, entre muitos palavrões carinhosos.
Malone abusou do vocabulário colorido durante o show, superando até seu uso repetido de “senhoras e senhores”, que virou piada nos comentários. Sobre Sheeran, ele brincou: “Puta merda, nem sabia que ele tava aqui hoje!” — mas a sincronia impecável e os copos extras no palco sugeriam que a surpresa foi planejada. Sheeran, aliás, aproveitou o Coachella além do palco principal: no sábado, fez um show intimista em um pub secreto, onde interpretou seu novo single “Azizam” e se juntou a Shaboozey em “A Bar Song (Tipsy)”.
Post Malone, por sua vez, roubou a cena com humildade autoironica. Entre frases como “Viemos tocar umas músicas merdas e ficar bêbados” e “Desculpe se desafino”, ele conquistou o público. A performance da segunda semana foi considerada melhor que a primeira, com mixagem aprimorada e menos interferência de backing vocals. A transição entre seus hits pop, as novas apostas country e releituras do início da carreira fluiu bem — um bom presságio para a turnê.
Os comentários ao vivo, claro, variaram entre elogios e críticas: “É o máximo de música country que já aguentei”, “Semana 2 foi superior”, “Ele fuma igual o Dave Chappelle”. Um fã ainda brincou com o equilíbrio olímpico de Malone, que segurava copo, cigarro e microfone sem derrubar nada. Quando subiu em uma plataforma suspensa no final do show, alguém alertou: “Não devia ficar lá em cima bebendo”. Outros notaram a ironia de um artista country (ainda que recente) gritar “Ame quem você quiser” para a plateia. E, é claro, os comentários sobre Jennie — ausente, mas não esquecida — persistiam até o último minuto.
—
Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com