Reba McEntire: Lar Feliz, Experiência no “The Voice” e Carreira Superstar

Reba McEntire: Lar Feliz, Experiência no “The Voice” e Carreira Superstar

📅 Publicado: 30/04/2025 às 14h21
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Reba McEntire mantém uma amizade especial com um grupo de amigas de Nashville, incluindo Trisha Yearwood, Suzy Bogguss, Terri Clark e Pam Tillis, com quem compartilha experiências emocionantes durante sua turnê.


De vez em quando, Reba McEntire reúne um grupo de amigas de Nashville para um jantar que carinhosamente chama de seu “grupo de garotas”. Quando você é Reba McEntire, suas companhias de mesa são nada menos que um who’s who do country: Trisha Yearwood, Suzy Bogguss, Terri Clark e Pam Tillis. “Adoro passar tempo com minhas amigas do mundo da música”, diz McEntire. Os encontros geralmente acontecem na casa de Clark, que cozinha para todas, enquanto conversam sobre a indústria. “Nós amamos essa cumplicidade feminina”, afirma. Mas Reba nem sempre pode participar desses momentos – para a filha de um campeão de rodeio nascida no Oklahoma, os palcos e estradas são seu segundo lar.

Reba McEntire surgiu de origens humildes para se tornar a maior estrela country feminina das décadas de 1980 e 1990. Hoje, ela continua conquistando fãs de todas as idades, desde aqueles que cresceram com suas músicas até as novas gerações que descobriram seu trabalho através de suas mães. “Agradeço a Deus pelos fãs”, diz ela. “São pessoas que viajam, gastam seu suado dinheiro em ingressos e álbuns. São fiéis. E não importa em qual área do entretenimento você esteja – corridas de carro, filmes, música ou livros – sem fãs, você pode muito bem cantar no chuveiro. Eles são quem colocam comida na nossa mesa.”

Nos últimos três anos, Reba – que completou 70 anos – lançou a sitcom Happy’s Place na NBC, após três temporadas como mentora no The Voice. Também lançou dois álbuns, escreveu uma autobiografia, apresentou um podcast e estrelou e produziu o filme da Lifetime The Hammer. No próximo mês, ela apresentará o ACM Awards pela 18ª vez e está preparando uma adaptação do livro The All-Girl Filling Station’s Last Reunion, de Fannie Flagg. Apesar de nunca ter planejado atuar, ela diz que o trabalho no cinema e na TV a tornou “uma artista muito melhor”. “Cada experiência e projeto te ensinam algo. Observo diretores, produtores… Quero melhorar a cada novo desafio.”

Sua reputação de pessoa acessível a tornou uma escolha natural para o The Voice. Ela nunca esquece como foi descoberta por Red Steagall aos 17 anos, após cantar o hino nacional em um rodeio em 1974. Criada cantando no banco de trás do carro com os irmãos enquanto o pai, tricampeão de laço, viajava pelo circuito, ela levou essa ética de trabalho para a música. “No rodeio, é um mundo de homens: você se impõe, trabalha duro e não reclama. Levei essa mentalidade para a carreira musical.”

No The Voice, ela se preocupava com todos os participantes e criou laços com os outros técnicos, como John Legend, Gwen Stefani e Snoop Dogg. “Meu medo é: e depois que ganham? Espero que vejam isso como um aprendizado, não como um passe livre para o estrelato. Leva trabalho, sorte, a música certa e uma equipe incrível para não cair do pedestal.”

O verdadeiro espírito de Reba aparece nos shows, onde ela comanda o público com energia e histórias. Seus fãs não a idolatram – a adoram. Em um show recente na Califórnia, ela apareceu vestida como qualquer uma das mulheres na plateia: jeans, camiseta e botas, além de suas cruzes e joias de turquesa que homenageiam suas raízes. Sua música fala de resiliência, humor e independência – como em Fancy ou I’m a Survivor, que arrancaram gritos da plateia.

Fora dos palcos, Reba apoia o Safe Haven Family Shelter, que ajuda famílias desabrigadas em Nashville. “Eles mantêm as famílias unidas, ajudam-nas a encontrar empregos e casas. Amo trabalhar com quem já faz um ótimo trabalho.”


Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com

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